Blog do José Cruz

Arquivo : julho 2012

Abre o olho, Aldo
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José Cruz

Ruy Carlos Figueiras

Um conceituado blog divulgou que o Governo Federal  investiu no esporte olímpico a “bagatela” de R$ 2,1 bilhões, no  ciclo Pequim/Londres.

Engraçado…

Como uma ilhota no meio do Caribe, esgoelada por um embargo econômico que completou meio século este ano consegue tal proeza?
E, mesmo sem dispor de um décimo desses R$ 2,1 bilhões investidos por aqui, consegue chegar na frente do Brasil na maioria das competições de esportes olímpicos, desde as categorias de base até às de alto rendimento?

Jogos Olímpicos da Juventude de 2010

Jogos Pan-Americanos de 2011

Campeonato Mundial Juvenil de Atletismo, encerrado há 10 dias

A diferença seria pelo fato dessa “ilhota” ter uma política de Estado para o esporte?

Ou seria pelo sistema desportivo da Ilha estar atrelado à educação e vice-versa?

Não, acho que não…

Deve ser pura sorte deles e azar nosso?!


Medalhas: projeção do COB é conservadora por conveniência
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José Cruz

A vitória da Seleção de futebol feminina foi  bela apresentação da equipe brasileira nos Jogos de Londres. Começar a jornada com vitória é bom para o astral de toda a delegação. Acredito que os marmanjos, na estréia hoje, contra o Egito, darão conta do recado. Ás 15h45. Boa sorte.

Medalhas

E volto ao assunto “medalhas e cobranças”, porque rende bons debates.

A previsão do Comitê Olímpico Brasileiro de repetir a campanha de Pequim-2008 é “conservadora” por conveniência. Estrategicamente correto.

Pela leitura de especialistas o Brasil tem condições de chegar a um maior número de conquistas do que as 15 projetadas. Com mais recursos financeiros todos os atletas puderam se preparar melhor, conhecer mais seus adversários. Principalmente nas modalidades individuais.  É o caso do judô, que classificou atletas para todas as categorias, fato inédito nesse esporte no país.

Mas e as surpresas,  como a má fase do vôlei? Essas poderão ser compensadas pela renovação de nomes no pódio, na ginástica, natação, atletismo. Oportunamente comentarei sobre essas previsões.

Assim, enquanto o COB faz previsão conservadora o Ministério pede mais resultados. Se tivermos crescimento, todos se abraçarão e o ministro Aldo dirá que o dinheiro do governo fez a diferença.

Caso contrário, ninguém poderá dizer que não foi avisado; e o COB lavará as mãos, até 2016 …

Dúvidas

Um único ouro faz  diferença na classificação final, mas se ele  vier do futebol, por exemplo, isso não significará nada em termos de evolução do olimpismo brasileiro. Ficaremos bem na fita, como se diz, mas a evoluçãodo esporte em geral  ficará mascarada, é ilusória.

Da mesma forma, se perdermos o pódio no vôlei, isso não representa o fracasso da modalidade no país. A instituição tem estrutura e tradição, sabe como voltar ao rumo.

E que venha 2016!!

Porém, para o Brasil ficar entre os 10 primeiros nos Jogos do Rio  – meta do COB e do governo federal –  teremos que ganhar medalhas em seis novas modalidades, além das tradicionais do judô, vela, natação …

Ou seja, precisaremos evoluir muito em quatro anos, o dobro do que fizemos nas duas últimas décadas…

E  combinar com os adversários, claro, para que estacionem ou não joguem tanto quando nos visitarem…


Começou a cobrança: ministro Aldo Rebelo discorda de Nuzman e quer mais medalhas
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José Cruz

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não gostou da projeção de medalhas do Comitê Olímpico Brasileiro para os Jogos de Londres. Quer cinco a mais, no mínimo, num total de 20.

Não é propriamente uma cobrança, porque ela não deve ser só do governo, mas também da sociedade e da imprensa. Vimos no Brasil uma evolução importante dos recursos investidos desde 2003, e quanto maiores os recursos maiores as cobranças da sociedade“, disse Aldo, conforme o repórter Gustavo Franceschini, do UOL Esporte.

O dinheiro público disponível desde 2001 é repassado pelas loterias federais, Bolsa Atleta, Lei de Incentivo ao Esporte, oito estatais e do orçamento do próprio Ministério do Esporte.

Síntese

A equipe olímpica que está em Londres é a síntese do que temos de melhor nos últimos quatro anos, mas deveria ser o resultado de um projeto esportivo de longo prazo, a partir do momento em que o Estado decidiu investir no alto rendimento. Mais de R$ 2 milhões nos últimos quatro anos.

Descompasso

A discordância do ministro com o presidente do COB, Carlos Nuzman, em termos de medalha já demonstra o descompasso entre os órgãos máximos do esporte.

É preciso repetir exaustivamente: não temos uma política de esporte que comece na elementar educação física escolar, na identificação de talentos, na transição para as categorias maiores. É cada um por si buscando os recursos que estão aí: clubes, federações, confederações, COB, Ministério do Esporte.

A questão é:

O Ministério pode ser o órgão centralizador dessa política? Não! Deveria ser, mas não é. Tornou-se um repassador de recursos e, por isso, cobra, agora, desempenhos.

Algo como o pai que abre a carteira ao filho durante o ano todo para farras e festas e ao final exige aprovação na escola.

O Ministério do Esporte, de ontem e de hoje:

– Dá prioridade ao empreguismo político-partidário;

– Por bom tempo esteve envolvido com denúncias e realidades de corrupção;

– Abandonou os projetos sociais-esportivos;

– Não dialoga com ministérios afins, como os da Educação e Saúde, principalmente;

– É dependente de caríssimas “assessorias” e “consultorias” para saber onde está e o que deve fazer em termos planejamento e estratégias;

– Não tem uma comissão de atletas efetiva – e não chapa-branca – para repercutir a realidade das quadras, pistas, piscinas etc.

Com este perfil, agravado pela natural burocracia governamental, é difícil o Ministério se tornar um centro que pense e projete o nosso esporte como um todo. Apesar da fartura de dinheiro…

O resultado está aí: cobranças no pior momento

Nas próximas mensagens mais análises para fazer o contraponto do que a telinha vai nos mostrar. Inclusive com as projeções que faço para os brasileiros.

Bom Jogos!

Boa sorte, atletas!


Futebol de Brasília: fantasma como o planejamento para a Copa
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José Cruz

Em nível nacional, o “promissor” futebol no Distrito Federal está na seguinte situação:

Brasiliense: após quatro rodadas, é o oitavo colocado entre os 10 times da Série C do Campeonato Brasileiro.

Sobradinho: na Série D, é o último do Grupo 5

Ceilândia:  também na Série D salva a pátria, e o primeiro do grupo 5.

Gama: Inativo. O moderno estádio que ocupa está fechado por falta de projetos públicos. Consumiu R$ 1,2 bilhão em manutenção, em 2011. Com aluguéis, o GDF arrecadou míseros R$ 3 mil …

Contraste

É nessa realidade que se constrói o Estádio Mané Garrincha,para 70 mil pessoas, que visitei há duas semanas e fiquei impressionado com o gigantismo da obra e abusada ousadia política.

O pessoal do governo diz que é um “estádio para o futuro”, assim como na época da construção do metrô, hoje importante meio para se locomover em Brasília.

Diz mais: que o estádio não é exclusivo para futebol, mas para shows, espetáculos culturais, aluguéis de salas para escritórios, museu do esporte etc.

Ninguém fala sobre o ginásio Nilson Nelson, em frente ao Mané Garrincha, capacidade para 25 mil pessoas, espaço pessimamente conservado e minimamente ocupado.

Planejamento fantasma

Depois de dois meses de peregrinações, não consegui ver um estudo sequer que justifique essa projeção do Mané Garrincha. Um só planejamento, detalhamento de obras, projeção de seu uso, planos para aproveitamento pós-Copa, nada!

Pedi ao próprio Governo do Distrito Federal, à Câmara Legislativa – que tem a obrigação de fiscalizar os atos do Executivo –, ao Tribunal de Contas do Distrito Federal e Promotoria do Patrimônio Público. Nada!

Como já publiquei, o próprio Tribunal de Contas do DF concluiu que não há planejamento para a Copa 2014 em Brasília.

O governador Agnelo Queiroz está em sua sétima viagem ao exterior.

Londres

Na próxima mensagem começarei os comentários sobre os Jogos de Londres.


Nuzman afirma que trabalha em escritório de advocacia
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José Cruz

No pódio da transparência pública o COB ocupa vaga da omissão

Em entrevista ao repórter Kennedy Alencar, da Rede TV – programa “É Notícia” –,no dia 16 de julho, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuznam, afirmou:

Sou advogado, tenho escritório e trabalho, simultaneamente”.

Simultaneamente aos compromissos de dirigente esportivo, só pode ser. E é um evidente caso de triplo emprego: presidente do COB, Comitê Organizador Rio-2016 e escritório de advocacia. Haja fôlego.

Assim, Nuzman justificou a fonte de sua renda, pois nada recebe do COB, como declarou sua assessoria, em notícia que publiquei na semana passada.  Há controvérsias. Mesmo sem citar nomes, não é o que diz o Tribunal de Contas da União.

Não que eu seja contra o pagamento de salários para os dirigentes. Nosso esporte movimenta mais de R$ 2 bilhões num ciclo olímpico e precisa de profissionais bem remunerados no comando dessa grana. É impossível termos hoje dirigentes de “final de tarde”, como ocorria “antigamente”.

Mas sou contra, isso sim, pagar salário de cartola com dinheiro público. Depois de 11 anos de intensivo financiamento estatal, nossas instituições já deveriam ter outra fontes de rendas que não fosse a dependência exclusiva do governo federal. Acomodaram-se ao uso da muleta oficial.

Voltando ao escritório

Duvido que o presidente Nuzman dedique uma hora por semana ao exercício da advocacia. Trabalho de advogado também não se faz nas horas de folga… E Nuzman não tem espaço em sua agenda para cuidar de processos, audiências, tribunais etc. Além do COB, ele preside o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.  São duas frentes com agendas gigantescas, e se ainda sobrar tempo para exercer a advocacia, Nuzman está negligenciando em alguma de suas tarefas olímpicas. E isso, sabe-se, não ocorre.

Resumindo:

Essa história está mal contada, e insisto no assunto porque falamos, prioritariamente, de verbas públicas.

Assim, é preciso que haja transparência nas informações salariais no Comitê Olímpico Brasileiro. E não adianta dizer que os dados estão “disponíveis” nos balanços financeiros, porque ali mesmo é que eles não aparecem.

Para saber mais:

A entrevista de Carlos Arthur Nuzman está aqui


Copa 2014: Brasília não tem planejamento para nada, diz conselheiro do Tribunal de Contas do DF
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José Cruz

“… efetivamente não houve planejamento sério sequer para realizar e implementar as ações necessárias à realização da Copa do Mundo, quanto mais para acompanhar a execução dessas ações.”

De um relatório do conselheiro Renato Rainha, do Tribunal de Contas do Distrito Federal, de abril:  

“Inexiste planejamento estruturado por parte do Governo do Distrito Federal para realização e acompanhamento das ações relacionadas á Copa 2014.”

O relatório do Tribunal é a prova da irresponsabilidade do governo de Agnelo Queiroz na preparação da cidade para receber a Copa de 2014. O documento foi elaborado a partir de informações solicitadas pelo Tribunal, cujo atendimento foi protelado várias vezes.

De arrepiar

“Os documentos encaminhados pelo GDF ao Tribunal, como encargos junto à Fifa, sequer estão assinados. São cópias de minutas de termos aditivos, sem assinatura, impossibilitando, portanto, a comprovação de sua autenticidade. Não configuram, portanto, obrigações do GDF.

Além disso, nem o Tribunal de Contas conseguiu descobrir:

– quais resultados e metas esperados com o evento?

– qual a previsão de benefícios à população?

Saúde

Renato Rainha alerta para a gravidade do sistema de saúde diante do tamanho do evento:

Está a rede hospitalar adequadamente preparara para receber o número de turistas que irá aportar em Brasília? Não se tem resposta direta para esta questão, mas a realidade atual já demonstra que sequer há condições para o atendimento, ao menos razoável, da população, quanto mais para atender nova demanda com a Copa do Mundo.”

Turismo

Tampouco há notícias de ações ligadas à área de turismo, específicas para a realização do evento. Houve planejamento para se treinar os diversos segmentos que irão ser afetados com o afluxo de pessoas as mais diversas nacionalidades? Há algum estudo sobre a capacidade da rede hoteleira para atender a esta demanda?”

O caos

Simplesmente não se sabe a resposta a estas e outras indagações a respeito da organização e planejamento. Esta falta de informação e a demora em atender à diligência do Tribunal reforçam a impressão do Ministério Público, comungada pelo Senhor Analista, de que efetivamente não houve planejamento sério sequer para realizar e implementar as ações necessárias à realização da Copa do mundo, quanto mais para acompanhar a execução dessas ações.”

Que tal?


Jogos de Londres – Natação: a ousada bronca de Joanna Maranhão
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José Cruz

Com 400m medley ‘muito fraco’ no Brasil, Joanna Maranhão critica CBDA por mascarar realidade

Por André Plihal e Conrado Giulietti, do ESPN

Londres – Brasileira com melhor resultado em uma prova da natação na história dos Jogos Olímpicos (quinto lugar nos 400m medley em Atenas-2004), Joanna Maranhão disparou contra a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) pelo baixo nível apresentado no esporte feminino e também criticou algumas nadadoras por “escolher o caminho mais fácil”: apenas estar na seleção.

Confira a reportagem

Atualização

Referente ao texto acima, recebi a seguinte atualização do leitor José Silva:

O Brasil teve uma outra nadadora que se chama Piedade Coutinho, que conquistou o melhor resultado já obtido por uma atleta do país nos Jogos Olímpicos. Com apenas 16 anos, Piedade foi a quinta colocada na final da prova dos 400 metros nado livre nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936.  Piedade foi atleta dos clubes Flamengo e Vasco conquistando inúmeros campeonatos nacionais e internacionais, além de ter sido recordista brasileira e sul-americana em várias provas”.


Luto no esporte
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José Cruz

Lamentavelmente o esporte perde, prematuramente, mais um atleta.

O jogador de basquete David Henrique Conrado Meira, de 19 anos, morreu neste domingo, em Brasília.

Jogador da categoria de base do UniCeub BRB, ele estava na UTI desde o dia 12, quando uma tabela de basquete caiu sobre o seu pescoço, após concluir uma enterrada, em treino.

A quadra e os equipamentos, no ginásio da ASCEB (Associação dos Empregados da Companhia Energética de Brasília), também são utilizados pelo tricampeão brasileiro,  UniCeub BRB,

Imaginem essa tragédia num jogo oficial da NBB, com transmissão pela TV.

A capital da República estaria em destaque negativo internacional pela segunda vez em quatro meses.

A primeira foi em fevereiro, no Campeonato Mundial de Patinação Artística, quando a pista do ginásio Nilson Nelson ficou inundada várias vezes.

Goteiras jogavam água como cachoeira na área de competição. Tudo transmitido pelas redes sociais para os 27 países participantes…

E é nesta cidade, sem estrutura para manutenção de suas quadras de esportes, que serão realizadas as Olimpíadas Escolares Mundiais, Gymnasiade, em 2013.


Copa 2014: alerta do IPEA sobre caos em aeroportos completou um ano
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José Cruz

MEMÓRIA

14 de abril de 2011

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na manhã de quinta-feira, (14 de abril de 2011),  a nota técnica Aeroportos no Brasil: investimentos recentes perspectivas e preocupações.

A Nota Técnica mostra que o plano de investimento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, Infraero, de R$1,4 bilhão ao ano (de 2011 a 2014) representa mais que o triplo da média anual investida entre 2003 e 2010. O investimento destina-se a treze aeroportos brasileiros, visando o atendimento da demanda crescente e a realização da Copa do Mundo, em 2014.

O estudo mostra que dez dos treze aeroportos que estão recebendo investimentos podem não ser completamente finalizados para a Copa de 2014.  A pesquisa deixa claro, porém, que os aeroportos provavelmente não terão atrasos em obras relativas às pistas, pátio e terminais provisórios. Carlos Campos, coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea  ressalta que os atrasos poderão ocorrer caso sejam mantidos os prazos médios para cumprimento das etapas de expansão.

O estudo também aponta que a demanda no setor aéreo aumentou, em média, 10,2% ao ano no período de 2003 a 2010. Somente no biênio 2009-2010, a demanda cresceu 20,4%, subindo de 128 milhões de passageiros, em 2009, para 154 milhões em 2010.

Leia a íntegra da Nota Técnica Aeroportos no Brasil


Copa 2014: caos no aeroporto da Cidade Maravilhosa
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José Cruz

O noticiário de TV exibe imagens do Aeroporto Santos Dumont, que hoje fechou por cinco horas devido a forte nevoeiro, no Rio de Janeiro.

Sem acomodações, centenas de passageiros dormiram no chão; outros descansavam deitados sobre a bagagem.

Estamos falando do aeroporto central da Cidade Maravilhosa, estratégico nas operações da Copa 2014 !!!

                       Foto: Fabio Motta AE

Reclamar pra quem?

Em pleno alvoroço e sem perspectivas de sair da confusão, um passageiro decidiu reclamar na Anac. Não conseguiu.

As salas da Agência Nacional de Aviação Civil estavam fechadas. Era hora do almoço.

É a imagem do Brasil se preparando para os megaeventos esportivos…

Agora vai.