Blog do José Cruz

Arquivo : fevereiro 2012

Basquete: Carlinhos pune federação que se opõe aos seus atos
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José Cruz

O autoritarismo, a prepotência e o nariz empinado de muitos  cartolas olímpicos são temas freqüentes neste espaço. Assunto batido,  bem sei, mas é compromisso da imprensa “tentar” fiscalizar quem recebe dinheiro público. Muito dinheiro, por sinal.

A propósito, escrevo este artigo enquanto o companheiro Juca Kfouri anuncia que Ricardo Teixeira prepara sua saída – “pelo portal dos fundos” – da CBF.  A se confirmar, fica provado que “um dia a casa cai” e que ninguém se sinta seguro em suas cadeiras de comando.

Hoje, em entrevista à rádio CBN, comparei como a democracia há muito funciona nos poderes da República, com prazos e eleições, enquanto ainda convivemos com a ditadura dos cartolas, que governam com mão-de-ferro contra os opositores.

Pior: como alteram documentos oficiais com extrema facilidade, para se beneficiarem de mudanças oportunistas. Exemplos recentes, a Confederação Brasileira de Atletismo e Confederação Brasileira de Tênis. Tudo isso, é preciso repetir exaustivamente, usando e abusando de dinheiro que sai dos cofres oficiais.

Basquete

Quem se enquadra nesse perfil é a Confederação de Basquete, dirigida por Carlos Nunes, o Carlinhos.

Ao contrário da campanha para chegar à presidência da CBB, lançada em Brasília, quando falava à vontade, sorria e abraçava a todos, Carlinhos, agora, silencia diante de dezenas de indagações que lhe enviei. Age como nos tempos da ditadura em que os militares de plantão, indignados com as perguntas de jornalistas,  limitavam-se a responder: “Nada a declarar”…

Carlinhos, nem isso! Mal-educado!

O presidente da Federação Maranhense de Basquetebol, Manoel Cid Castro, também sofre em sua gestão por ter feito oposição a Carlinhos.

Entre outros questionamentos, o que pediu o presidente nordestino?

  1. – o pagamento, de direito, dos valores  em atraso do projeto “Basquete do Futuro”, patrocinado pela Eletrobrás;
  2. – repasses mensais de R$ 1.500,00 que as demais federações recebem, menos a do Maranhão.

Entenderam? Carlinhos recebe dinheiro da Lei Agnelo Piva; da Eletrobras;  de convênios com o Ministério do Esporte, enfim. E faz o que bem entende com a grana que não lhe pertence. Inclusive punir federações filiadas!

Pior: quem o fiscaliza? O Ministério do Esporte? nem pensar.

Está aí um prato cheio para o Tribunal de Contas da União.

 


Doping: o lado real, suspeito e cruel
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José Cruz

É da repórter Patrícia Julianelli, da revista Runner´s a excelente reportagem sobre mais um cruel capítulo da história de doping no esporte brasileiro.

A modalidade é o atletismo e a personagem é Simone Alves, recordista sul-americana dos 5.000m e dos 10.000m, flagrada em setembro de 2011 pelo uso de Eritropoietina – “a sigla mais famosa do submundo do esporte de alto rendimento”

Simone, recorde nos 10.000m, perdido

O episódio evidencia, mais uma vez, a fragilidade do sistema de controle do doping no Brasil.

Além disso, a reportagem de Patrícia expõe como é cruel, também, a realidade do surgimento de um atleta no país.

Jovens com potencial para as corridas de fundo, principalmente, e que mais tarde chegam ao topo da elite, passaram por dificuldades como a narrada por Simone, que morava no interior da Bahia.

Os depoimentos de Simone são, em resumo,o que ocorre rotineiramente, Brasil afora. E contrasta com as críticas que temos feito, de que o milionário dinheiro do esporte, público, está concentrado na elite, sem que o Ministério do Esporte se envolva nesta questão.

Depoimentos

“Para a estreia na São Silvestre, em 1998, contou com uma vaquinha dos amigos para pagar a passagem: a turma do comércio se reuniu e cada um deu 1, 5, 10, 50 reais…” “Vim de ônibus clandestino, foram três dias de viagem.”

Pior

“Para outra São Silvestre, comprei um bode e fiz um bingo. Uma vez, o dinheiro foi pouco, vendi dois botijões de gás que tavam cheios”, conta a mãe. Em 2010, tornaria-se a brasileira mais rápida da história da competição. “Depois daquele ano, parei de ter medo das quenianas e etíopes. Pensei: ‘Não são pessoas surreais'”, conta.

Mais

Simone conta na reportagem que, “com frequência, ficava sem o dinheiro da condução e dormia literalmente debaixo da ponte. Em cima de jornal, de cobertor. Quantas vezes tive que dormir em cemitério depois de trabalhar e treinar? E também no banheiro de ginásio. Eu subia em cima do vaso pra ninguém ver e dormia lá.”

Leia a reportagem da Runner´s


Tênis: Jorge Lacerda denunciará fraudes com patrocinadores
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José Cruz

O tripresidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, está se guardando para quando o Carnaval passar.

Ele “irá denunciar o mau uso do dinheiro de patrocinadores por institutos ligados ao tênis”, disse o presidente, da CBT, que vai para o seu terceiro mandato, depois de ter alterado o estatuto para dele se beneficiar.

A declaração do cartola está no jornal O Globo desta terça-feira, sob o título “Jorge Lacerda se contradiz ao justificar novo mandato na CBT”.

A acusação de “mau uso do dinheiro” é gravíssima, pois quem patrocina o tênis é a Empresa Brasileira de Correios e o Banco do Brasil, que tem parceria com o Instituto Guga Kuerten. Ou seja, tem dinheiro público na jogada sendo jogado pela janela, segundo Jorge Lacerda.

“Tem gente no esporte fazendo coisa errada. E vamos começar a denunciar. Tem institutos, por exemplo, que, em alguns momentos, usam mal o dinheiro de seus parceiros, como os bancos”, declarou o dirigente ao jornal carioca.

Confira

Para saber mais

 


Copa 2014: mobilidade urbana, um gargalo de R$ 12,4 bilhões
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José Cruz

Com os olhos voltados para os modernos estádios e, no outro extremo, o transtornos dos superlotados aeroportos, os gerentes governamentais da Copa 2014 têm um espetacular problema conhecido por “mobilidade urbana”, apesar dos R$ 12,4 bilhões disponíveis para resolvê-lo.

O assunto é tão sério que das 50 obras previstas na Matriz de Responsabilidade apenas 18 estão em execução em pelo menos uma das fases, como a desapropriações ou obras em si.

As restantes 32 obras não possuem qualquer execução até o momento, conforme registros da Controladoria Geral da União (CGU).

A reportagem completa está no portal da Associação Contas Abertas, aqui


A estratégia política de Romário
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José Cruz

O deputado Romário (PSB-RJ) não deverá disputar a presidência da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados nesta legislatura.

Mesmo sendo o atual  vice-presidente e candidato natural ao cargo, ele pretende se reservar para 2013, ano da Copa das Confederações, quando o cargo será bem mais prestigiado nacionalmente, me disse uma fonte no Congresso Nacional.

Faz sentido. Romário foi destaque entre seus colegas no seu primeiro ano como deputado federal. Agiu, discursou, reuniu-se com autoridades da Copa, defendeu interesses dos eleitores, marcou presença em plenário, ganhou visibilidade internacional e terminou o ano legislativo fortalecido politicamente.

Romário, presença constante na Comissão e no plenário da Câmara

 Assim, surgem como candidatos à presidência da Comissão de Turismo e Desporto, em 2012, os deputados Danrley (PSD-RS) – ex-goleiro do Grêmio –  e Renan Filho (PMDB-AL).

Mas em política – e entre políticos –  tudo pode mudar em  segundos. Logo…

Enquanto isso…

A Comissão Especial que analisa o projeto de lei geral da Copa 2014 reúne-se nesta terça-feira na Câmara dos Deputados, e a já chatíssima discussão sobre a venda de cerveja nos estádios volta à pauta das excelências.

A expectativa é para a divulgação da nova proposta do relator, deputado Vicente Cândido. Ele já mudou o texto várias vezes.

Assim que for aprovada na Comissão Especial o projeto seguirá para o plenário da Câmara, mas a previsão de votação é para fins de março.

Depois, o documento vai ao Senado, onde tramitará por várias comissões, para desespero dos senhores da Fifa, pois, sem Lei da Copa aprovada e sancionada não há como fechar valorizados contratos comerciais.


Atletismo terá R$ 24,2 milhões de verba pública em 2012
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José Cruz

É de R$ 26 milhões o orçamento da Confederação Brasileira de Atletismo para 2012. Desse total, R$ 24,2 milhões sairão dos cofres públicos.

Fontes dos recursos:

R$ 16 milhões do patrocínio da Caixa;

R$ 3,2 milhões da Lei Agnelo Piva;

R$ 5 milhões do Ministério do Esporte;

R$ 1,8 milhões de “apoios diversos.

Os R$ 5 milhões do Ministério do Esporte são exclusivos para a manutenção dos Centros Nacionais de Treinamento.

“Foi confirmada também a parceria com a TV Globo, assim como a Nike continuará como a fornecedora de uniformes”, diz o comunicado da CBAt, sem revelar valores.

O orçamento foi aprovado na assembléia geral que terminou neste domingo, em Manaus, onde mora o presidente Gesta de Melo, há 25 anos no poder.

Destinação dos recursos

R$ 6,5 milhões – Apoio aos Centros de Treinamento, Campings e cursos

R$ 5,2 milhões – competições nacionais e internacionais

R$ 2,6 milhões – formação de seleções

R$ 1,3 milhão – para as federações estaduais

R$ 780 mil – Programa de Combate ao Doping

R$ 3,9 milhões – Apoio a atletas de alto nível e jovens talentos

R$ 1,3 milhão para Centros de Descobertas de Talentos

R$ 2,9 milhões para as demais atividades da Confederação.

Eleição

Na assembléia, o presidente da Federação Paulista de Atletismo, José Antônio Martins Fernandes, foi eleito presidente da CBAT, em substituição a Gesta de Melo, há 25 anos no comando da confederação.

Nos últimos 25 anos surgiu a internet, caíram muros e ditaduras, tivemos quatro moedas, vários planos econômicos, a democracia começou a se instalar em Cuba… mas Gesta resistiu às mudanças, “democraticamente” intocável!

E, mesmo com novo presidente eleito, Gesta de Melo continuará no cargo até o ano que vem, para facilitar a “transição”, completando, assim, 26 anos de comando exclusivo.

Fim da ditadura?

Antes de deixar a CBAt, Gesta de Melo aprovou mudanças no estatuto. A partir de agora, será permitida apenas uma reeleição. Com a saída dele acabou a ditadura?

Não creio.

Recentemente, tivemos um triste exemplo de falta de palavra, quando o presidente da Confederação de Tênis, Jorge Lacerda de Rosas, sugeriu rasgar o estatuto da entidade e fazer outro para que ele pudesse concorrer pela terceira vez ao cargo. Conseguiu, sob aplausos dos presidentes de federações.

A “ditadura dos cartolas”, vergonhosamente,  ainda domina o esporte olímpico brasileiro. Mandam e desmandam, fazem o que bem entendem, porque o Comitê Olímpico dá o exemplo, o Estado financia com muita verba pública e o Ministério do Esporte avaliza a farsa.

 


Morre Camillo Calazans, introdutor do marketing esportivo estatal no Brasil
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José Cruz

O ex-presidente do Banco do Brasil, Camillo Calazans, morreu ontem, em Campinas, SP, onde morava.

Este registro é reconhecimento à sua importância para a história do esporte nacional.

Foi sob o comando de Calazans que o Banco do Brasil realizou o primeiro contrato de esporte de uma estatal no país. Heleno Fonseca era o assessor de marketing, à época.

Em 1986, Callazans lançou a inédita campanha de marketing esportivo assinando parceria com a Seleção Brasileira de Basquete.

Era o ponto de partida para uma revolução nas relações de estatais com o esporte olímpico.

Um ano depois, em 1987, a Seleção conquistava o inesquecível título de campeã pan-americana, na vitória sobre os Estados Unidos  (120 x 115), ouro em Indianápolis.

Oscar, na conquista do Pan 1987

Hoje, sete estatais têm parcerias com o esporte brasileiro: Banco do Brasil, Caixa, Correios, Petrobras, Infraero, Eletrobras e Casa da Moeda .

A história do marketing no Brasil com a participação de estatais, em particular, ainda é uma lacuna na literatura esportiva nacional.


No país olímpico: dirigente faz empréstimo para seleção de badminton poder jogar
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José Cruz

Inacreditável! Parece que voltamos ao tempo do esporte com o pires na mão.

Mas desde 2003 temos um Ministério do Esporte, fartura de verbas públicas e dezenas de patrocínios.

Porém, a reportagem de Marcel Merguizo, da Folha.com mostra outra realidade no país olímpico.

E não podemos esquecer que as confederações de Desportos no Gelo e a de Tiro Esportivo estão sob intervenção da Justiça.

Já a Confederação de Vela e Motor está sob intervenção do Comitê Olímpico Brasileiro, desde 2007…

É a preparação para os Jogos Rio 2016…

 


Copa 2014 e o jornalismo investigativo
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José Cruz

Num rápido curso em São Paulo – acompanhamento dos gastos públicos com a Copa 2014 e Olimpíada – observei que, além do interesse de jovens jornalistas. há um tanto de indignação com as desinformações oficiais.

O curso  – que se realiza também a distância – é iniciativa da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) com a Associação Contas Abertas, dirigida por Gil Castello Branco, também instrutor, especialista que é em contas públicas.

Ao final de seis horas de conversa e troca de informações com jornalistas de vários estados, constatou-se que o governo está perdido no quesito que prometeu eficiência: transparência nas despesas para a Copa 2014.

Sem exageros, os principais portais de fiscalização “batem cabeça”, pois os valores divulgados estão desatualizados em até três ou quatro meses. Os números no portal da Controladoria Geral da União, (CGU), por exemplo, não conferem com os registrados pelo Senado Federal. E o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) aponta para a fragilidade do sistema que, por extensão, dificulta o trabalho dos auditores.

E porque isso ocorre?

Em primeiro lugar porque a Copa do Mundo no Brasil tornou-se uma ação política. Os critérios para a escolha da sedes é um dos indicativos dessa realidade.

Em segundo lugar, as empreiteiras que estão nos principais canteiros de obras dos estádios e obras outras são importantes contribuintes de campanhas eleitorais.

O deputado ou senador que hoje aprova legislações afins poderá ser o prefeito ou governador no ano seguinte e, como tal, o ordenador de despesas para obras que serão executadas pela doadora de campanha. Conhecem a história do “é dando que se recebe”?

Ou seja, são muito próximas as relações entre os gestores da verba pública e executores de contratos. A isso, junte-se a burocracia estatal e a estrutura do futebol, com seus cartolas insaciáveis.

No meio desse jogo de interesses está o torcedor-contribuinte. E, mesmo sendo ator direto dos gastos, ele espera mais pelo momento de ver a bola rolar – no bom sentido, claro – do que cobrar transparência nas contas públicas.

O que mais chama atenção nesse contexto é a frágil atuação do governo que, até agora, não conseguiu implantar um sistema confiável de transferência de informações entre os órgãos fiscalizadores.

É uma deficiência que assusta, pois vivemos tempos de trocas de informações instantâneas. A situação é tão grave que o Tribunal de Contas da União (TCU) cobra ação efetiva, via Ministério do Esporte, onde os dados deveriam ser inicialmente centralizados. Em vão, pois não há interesse em transparência alguma.

Alexandre Guimarães, consultor do Senado Federal, revelou que, mesmo como representante do Poder Legislativo, tem dificuldades para obter dados confiáveis e repassá-los aos senadores.

“O real valor do custo da Copa só saberemos em 2015”, disse Alexandre. Algo assim como ocorreu com o Pan 2007, que até hoje tem várias contas enroladas no TCU. É próprio do “sistema público” enrolar, atrasar, esconder, desinformar para que o fato torne-se esquecido.

Fiscal

Diante disso, o jornalista precisa atuar como “fiscal anônimo” do torcedor-contribuinte, para que a sociedade não fique totalmente desprotegida, facilitando a ação dos espertos de plantão.

O trabalho de levantamento de informações, que deveria ser rotina facilitada do repórter graças aos recursos da tecnologia passa a ser investigação exaustiva e, por isso, valorizado trabalho dos que têm a missão de informar.

Algo assim, escreveu James Reston – jornalista  escocês que se consagrou no Estados Unidos:

“O repórter deve se comportar como cão de guarda, que rosna contra os abusos do Poder e não como cãozinho de estimação, que sacode o rabo quando vê o dono”.


Fiscalização do “Mané Garrincha” é precária gerando desperdícios, diz Tribunal
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José Cruz

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) afirma que é precária a fiscalização das obras no estádio Mané Garrincha, o que poderá implicar na qualidade final da construção.

 “A insuficiência de fiscalização por parte da Novacap –estatal responsável pelo acompanhamento dos serviços  – implica sérios riscos para a qualidade da obra e para a economicidade do contrato”, diz o relatório, divulgado ontem pela assessoria do TCDF.

 Para os auditores do Tribunal, os engenheiros e técnicos que efetivamente fiscalizam os trabalhos no local “não são suficientes para o bom controle”.

 Pois é essa deficiência que possibilita o desperdício de dinheiro, incentiva o superfaturamento e até o pagamento de serviços em duplicidade.

 Por exemplo:

”O levantamento (do Tribunal) aponta a duplicidade de custo de alguns equipamentos que estão sendo alugados mensalmente”, diz o relatório. E alerta que tais equipamentos, como gruas, por exemplo, poderiam ser requisitados no momento do uso.

 Devido a essa desordem, os auditores identificaram gastos de R$ 10 milhões a mais do que o necessário na construção do novo estádio Mané Garrincha.

 Sugestão

O Tribunal poderia encaminhar o processo ao Ministério Público para, em conjunto com a Polícia Federal, identificar quem ficou com os R$ 10 milhões que foram gastos sem necessidade.  E ainda falta ano e meio para a bola rolar…