Blog do José Cruz

Arquivo : janeiro 2013

Segundo Tempo: CGU encaminhará ao Ministério Público denúncia de desvio de verbas
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José Cruz

Vai ao Ministério Público Federal o processo com denúncias de desvio de dinheiro pela ONG Instituto Contato, de Santa Catarina. As operações, do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, envolveram R$ 4,6 milhões, entre 2008 e 2011.

“Trata-se de um vultoso esquema de desvio de recursos públicos a reboque do Segundo Tempo”, alertaram auditores da Controladoria Geral da União, também com base em investigações da Polícia Federal.

Mesmo assim, o Ministério do Esporte, à época sob o comando de Orlando Silva, manteve os repasses para o Instituto Contato, que, conforme as investigações, era dirigido por pessoas ligadas ao PCdoB, partido do ministro.

Memória

As denúncias, com base em documentos da CGU, foram detalhadas numa série de reportagens de Fábio Fabrini, do jornal O Estado de S.Paulo, no segundo semestre de 2012.

As irregularidades no Segundo Tempo foram tantas que a presidente Dilma Rousseff demitiu Orlando, em outubro de 2011. Ele saiu garantindo que não havia corrupção.

Logo que assumiu a pasta, o ministro Aldo Rebelo, também do PCdoB, suspendeu todos os contratos do Segundo Tempo com ONGs.

O Segundo Tempo é um projeto social desenvolvido com práticas de esporte, visando manter as crianças mais tempo na escola.

Mas auditorias oficiais constataram falcatruas, como superfaturamento na compra de material destinado às crianças e desvios de verbas por todos os lados.

Enquanto isso…

…. em 1º de fevereiro, Orlando Silva assumirá uma cadeira de vereador na Câmara de São Paulo.

Para saber mais:

http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/politica/noticia/2012/12/ong-de-florianopolis-e-esvaziada-apos-novas-denuncias-de-corrupcao-no-ministerio-do-esporte-3968590.html

 


Campeonato Candango é síntese da realidade do futebol no país da Copa
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José Cruz

Com seis partidas na primeira rodada, o “emocionante” Campeonato Candango teve média de 1.154 torcedores.

No jogo Ceilandense x Unaí, 96 pessoas foram ao estádio.

Povão, mesmo, esteve no Legião x Ceilândia, 144 torcedores, com renda de R$ 955,00.

Para melhorar a média contribuiu o jogo do Brasiliense, com pouco mais de mil pessoas.

Mesmo asim, houve aumento de 142% sobre a média de público de 2012, informa Thiago Rizerio, do Correio Braziliense.

Esse perfil não muda muito em outros estados.

Extremos

São dois extremos com um intervalo bem identificado: a poderosa CBF, com R$ 130 milhões de patrocínios, resultado do prestígio da Seleção Brasileira; a “elite” formada pelos clubes das séries A e B, e “o resto”, que disputa um campeonato regional até abril e depois fecha as portas.

No balanço geral, crescem os débitos para com o fisco, dezenas decisões judiciais trabalhistas pendentes, patrimônios empenhados, uma miséria.

E daí, a quem interessa administrar o caos?


COB: o calote e o jogo limpo
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José Cruz

 

O Tribunal de Contas da União ainda não apresentou o balanço final do Pan 2007 e já temos o primeiro anúncio de escândalo dos Jogos Rio 2016.

A notícia, dos repórteres Felipe Coutinho e Leandro Colon, está na Folha de S.Paulo, hoje.

Conta sobre a falta de pagamento, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de uma comissão, ainda do tempo da candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos.

Coisa pequena, R$ 1,6 milhão, comparada aos R$ 80 milhões, custo total da candidatura carioca. A grana saiu dos cofres de Brasília, do Ministério do Esporte.

Agora, a confusão da tal comissão envolve uma das gigantes do marketing esportivo internacional. O COB negou as acusações.

Seguinte

A proximidade dos Jogos do Rio de Janeiro sugere que o COB esteja cada vez mais identificado com a população, desperte confiança e credibilidade e lidere, com a prefeitura, o ambiente de otimismo para a grande festa. O tal “espírito olímpico”.  Mas não é isso que vem ocorrendo.

Ficou sem esclarecimentos convincentes, por exemplo, o episódio de cópia de documentos secretos dos computadores do Comitê Organizador dos Jogos de Londres.

Afinal, os 11 demitidos agiram por iniciativa própria, individual, ou sob um comando maior? E que documentos “secretos” surrupiaram dos arquivos londrinos?

Esse fato, que colocou a diplomacia brasileira em constrangimento e descrédito internacionais, teria provocado reação indignada da presidente Dilma Rousseff, declarando que estava “com saco cheio e um pé atrás com esse Nuzman”…, segundo um assessor próximo.

Primeiro e único

Nuzman, soberano, tem “perfil único” para cuidar do esporte nacional como declarou à revista Veja.

Nuzman é o cartola que não erra, e a falta de evolução do nosso esporte em termos de medalhas olímpicas é culpa dos atletas, que não têm “ambição pela vitória”, disse ele, também à Veja.

Nuzman, enfim, é o dirigente insubstituível, a ponto de se perpetuar por 21 anos à frente do COB, e ainda acumula a presidência do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, fato raríssimo na história olímpica mundial.

Agora, com este fato da “comissão que não foi paga” fica a dúvida:  onde está o “jogo limpo” defendido pelo movimento olímpico?


Kanela: o maior técnico da história do basquete brasileiro
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José Cruz

Por Raul Milliet Filho

Dirigindo a seleção masculina, conquistou o bicampeonato mundial (1959 e 1963), a medalha de bronze nas Olimpíadas de Roma em 1960, foi decacampeão carioca pelo Flamengo, dentre vários outros títulos

Em 2006 pouco se falou do centenário de nascimento de Kanela. Em 12 de dezembro de 2012, vinte anos de seu falecimento.

Vamos contar, em duas partes, um pouco da sua História aqui no CEV. Uma trajetória rica, de um homem idealista e íntegro.

O texto completo da primeira parte está no site do Centro Esportivo Virtual (CEV).

Entrevista de Raul Milliet Filho à Rádio CBN –  CBN Esportes

 

Sobre o autor

Raul Milliet Filho é  doutor em História Social pela Universidade de São Paulo com ênfase em História Contemporânea do Brasil. Desenvolveu pesquisas sobre Esporte, Cultura Popular e Cidadania. Coordenou projetos nas áreas de Seguridade Social, Educação, Esporte e Cultura. Participou da elaboração de material didático para projetos sociais na área pública. Lecionou no ensino médio e universitário. Publicou livro sobre esporte e artigos sobre História do Brasil. Atualmente prepara um livro sobre História do Futebol no Brasil e uma pesquisa sobre Política e Memória no esporte brasileiro.


Um Mané genial
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José Cruz

 

Quando morava em Brasília, Nilton Santos ia diariamente à sede da Associação dos Cronistas Esportivos. Ouví-lo  era aprender sobre a história do nosso futebol. Imperdíveis suas narrações. Nilton contava passagens que não se repetiam, menos uma, sobre Mané Garrincha, “o Compadre”.

Mais tarde, soube que todos 20 de janeiro Nilton levantava mais cedo e ia para sua chácara, perto de Brasília.

Lá, dedicava a manhã rezando por Mané, seu maior amigo. Num pequeno canteiro, acendia algumas velas. E ali ficava, quieto. Quando voltava ao convívio da família, seu rosto não escondia que o choro tinha sido companheiro naqueles momentos de isolamento.

Sabe-se lá o que passava na cabeça desse grande bicampeão que tinha um carinho enorme por “Mané”. Logo ele, o “torto”, que ao fazer treino-teste no Botafogo passou pelo gigante e consagrado Nilton Santos com um drible pelo meio das pernas. Começou ali a amizade entre eles.

“Garrincha era diferente de tudo e de todos”, escreveu Nilton, em seu livro, “Minha bola minha vida”. Disse, também:

“Mané era uma pessoa como eu fui. Simples, ingênua, sem experiência, veio de um lugarejo tão pobre e pequeno como o meu. Havia afinidades entre a gente. Ele precisava de orientação, eu o defendia como se fosse um irmão mais velho. Mais tarde, Zezé Moreira e Sandro Moreyra perceberam isso e foram outros amigos e conselheiros do Mané”.

Simples e talentosos

“Eu fazia o que gostava e ainda me pagavam”! – dizia Nilton, rindo daqueles tempos, quando tínhamos um genial “Mané” em campo…

 

A foto, sem crédito, que ilustra este texto está no “Almanaque da Bola”, de Diego Salgado


O novo capítulo do doping
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José Cruz

Ao confessar que  se dopou, Lance Armstrong aumenta o capítulo triste do esporte de alto rendimento, de desmentidos e confissões.

A norte-americana Marion Jones também negou, por longo tempo, que não estava dopada ao ganhar cinco medalhas nos Jogos de Sydney 2000.

Mas em 2007 ela admitiu a ilegalidade e foi presa por ter mentido às autoridades americanas.

Há seis anos, o velocista Antonio Pettigrew, também confessou uso de drogas proibidas, quando o revezamento 4×400 dos Estados Unidos ganhou ouro na Olimpíada de 2000.

Antonio, morto em 2010, aos 42 anos, levou para o ralo outro velocista famoso, Michael Johnson, cinco medalhas de ouro olímpicas.

Pettigrew, que nunca testou positivo em controles antidoping,  revelou que se dopara em 2008, durante o julgamento de seu treinador, Trevor Graham, envolvido no escândalo dos laboratórios Balco.

E teve o caso de 1988, quando nos Jogos de Seul Ben Johnson ganhou ouro nos 100m. Poucos dias depois o exame antidoping acusava a fraude.

E por aí vai…

Essas histórias e depoimentos me levam ao amigo Afonso Morais, também jornalista, dos bons. Ex-ciclista e ainda mais jovem, ele atingiu nível para disputar famosas provas no exterior.

Para isso, precisava “reforçar” o físico e “ganhar força”. Afonso deu uma banana para o alto rendimento.

Hoje, ele continua atleta: corre e pedala por prazer, desviando do pódio.

Mas no esporte de alto rendimento o negócio, oculto, é rentável.

Aí a conversa é outra, até a próxima vítima, seu desmentido e confissão.


Jorge Rosa assumirá terceiro mandato e se iguala à gestão de Nelson Nastás na Confederação de Tênis: 12 anos
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José Cruz

“Darei exemplo de gestão começando pela atualização do estatuto da confederação, permitindo apenas uma reeleição do presidente e diretores”

(Jorge Rosa, em campanha, 2005)

 

O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Rosa, será empossado neste sábado para o seu terceiro mandado consecutivo. Às 9h30 no hotel Golden Tulip Belas Artes, em São Paulo.

O cartola ficará no cargo até 2017, igualando os 12 anos de seu antecessor, Nelson Nastás.

Ironicamente, esse foi um dos argumentos da campanha de Rosa para derrubar o ex-dirigente: a “perpetuação” de Nastás na presidência da CBT, além de falta de transparência financeira.

Estatuto

Ao assumir a confederação pela primeira vez, em 2005, Rosa criticou a longevidade do mandato de presidentes esportivos, entre eles o do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman, que está garantido até 2016.

“Darei exemplo de gestão começando pela atualização do estatuto da CBT, permitindo apenas uma reeleição do presidente e diretores”, afirmou Jorge Rosa, à época.

Assim fez, mudou o estatuto.

Mas, no ano passado, o cartola permitiu uma virada de mesa, e a trieleição voltou ao estatuto. Sua posse, neste sábado, ocorre dois meses antes de findar a atual gestão.

Mandato

Não foi tranquilo o último ano do presidente da CBT. Enfrentou acusações de falta de transparência na gestão financeira, principalmente de seu vice-presidente, Arnaldo Gomes. Processos sobre o assunto se arrastam na Justiça paulista e na Polícia Federal.

A mais recente acusação contra Rosa refere-se à venda de “títulos de capitalização”, cujo valor pago pelo comprador de cartelas é revertido, “obrigatoriamente”, à Confederação de Tênis.

Com sorteios de prêmios em vários estados, parte das arrecadações é entregue às federações, cujos presidentes são eleitores de Jorge Rosa.

O Ministério Público do Distrito Federal questiona a legalidade desse negócio, e encaminhou consulta ao Ministério Público Federal, pois “títulos de capitalização” são regulamentados por lei federal, não podendo sofrer mudanças na destinação dos valores “capitalizados” pelos compradores dos títulos.


Espaço esportivo de Brasília é reprovado pelo Tribunal de Contas do DF
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José Cruz

 

A três meses de ser concluído, o Estádio Mané Garrincha contrasta sua modernidade e conforto com o “total abandono” de outros espaços esportivos na mesma área.

Um recente relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal informou que em algumas dessas dependências, como a piscina olímpica, onde funciona escola de natação para mil crianças, a situação é tão caótica que “oferece riscos aos usuários”.

Já o ginásio Cláudio Coutinho, que originalmente era uma piscina coberta, “encontra-se em situação de completo abandono, estando, inclusive, fechado ao público”.

O ginásio e a piscina estão a 200 metros do estádio em construção para a Copa das Confederações e Mundial de Futebol.

O relatório é resultado de três meses de inspeções técnicas dos auditores do TCDF em instalações públicas da capital: pontes, viadutos, prédios e monumentos públicos e esportivos.

“A manutenção é realizada de maneira improvisada, casual e não garante a integridade das edificações”, atestaram os auditores.

E concluíram:

“Nenhuma das 13 unidades questionadas tem plano de manutenção rotineira e a planejada, o que encarece a realização desses serviços e geralmente causa maiores transtornos à população”.

Os auditores ainda não foram às escolas nem as às praças públicas. Ali. também predomina o desleixo.

É nesse panorama que Brasília se prepara para receber, em novembro, os Olimpíadas Escolares Mundiais (Gymnasiade). A competição, realizada com intervalo de quatro anos, reúne dois mil atletas de 14 a 17 anos, de cerca de 45 países.


De Brasília 2000 aos Jogos do Rio 2016
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José Cruz

 

A três anos e pouco dos Jogos Rio 2016, lembro do distante 1992, quando Brasília se candidatou aos Jogos Olímpicos de 2000, que acabou realizado em Sydney.

A candidatura candanga, que tinha a oposição do presidente do COB, Carlos Nuzman, custou perto de R$ 10 milhões, uma fortuna para a época. A candidatura do Rio saiu por R$ 85 milhões.

Passou o tempo.

Agora, para 2016 o governo projeta colocar o Brasil, jogando em casa, entre os 10 primeiros países olímpicos.

Precisaremos evoluir 12 posições no ranking de medalhas, pois nossa delegação terminou em 22º lugar nos Jogos de Londres.

A questão é: que providências tomaram os governos, entre 1992 e 2012, para que o esporte de rendimento crescesse?

Que estruturas criaram para a formação de atletas nesses últimos 20 anos?

Houve integração de projetos entre o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico?

Temos um planejamento integrado com definições de responsabilidades de clubes, federações, confederações, COB e Governo Federal?

Não tivemos isso.

É verdade que houve inovações, como a criação, em 2003, de um ministério específico para o Esporte e a abertura de fontes de financiamento público: Lei Piva, orçamento da União, Lei de Incentivo, Bolsa Atleta, maior patrocínio das estatais e Timemania.

Mesmo assim, estamos atrasados.  A maioria das modalidades não tem estratégia para a identificação e formação de novos competidores.

Como exemplo dessa falta de definições, recorro à recente notícia que publiquei:  os clubes formadores de atletas têm R$ 62 milhões disponíveis, mas por falta de diálogo entre as autoridades do esporte não há normas bem definidas para melhor usar o dinheiro, que é público.


Impasse burocrático no esporte: sobra dinheiro faltam decisões
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José Cruz

Referente ao comentário anterior, sobre os recursos públicos para a Confederação Brasileira de Clubes, recebi a seguinte mensagem do Ministério do Esporte:

 “A regulamentação da “nova” Lei Pelé (alterada pela lei 12.395/2011), nos itens que expressamente determinam aplicação de acordo com regulamentação, está em análise nas instâncias competentes do governo federal. PORÉM, quanto ao repasse à CBC, não há necessidade de regulamentação. Portanto, a confederação pode fazer uso dos recursos assim que julgar conveniente.

Impasse

Conversei com o presidente da Confederação Brasileira de Clubes, Arialdo Boscolo, gestor dos recursos que o Ministério lhe repassa e que já chegam a R$ 62 milhões.

Ele indagou:

“Onde está escrito que posso usar o dinheiro da maneira que eu desejar?

Isso está oficializado? Até onde posso ir no uso dessa verba?

O dinheiro poderá ser aplicado em gastos da administração do esporte, como ocorre com outras verbas federais?

Posso passar os recursos diretamente aos clubes para executarem seus projetos ou CBC cuidará dessa etapa também?”

Não basta dizer, pois a CBC será gestora de um dinheiro que não lhe pertence, é dinheiro público. Portanto, tem que estar muito clara a forma para se usar esse recurso que é importante para o desenvolvimento do nosso esporte.”

Análise

Faz sentido tanta preocupação do gestor, porque, frente ao TCU, quem responderá será o presidente da CBC.

Mais:

Esse episódio reforça como ainda nos falta um comando integrado para o uso de verbas federais para o setor. E repete-se o que ocorreu com a Lei Agnelo Piva.

Primeiro surgiram os problemas.

Graves problemas que agrediram, inclusive, os objetivos da lei. Só então providenciaram na regulamentação, dois anos depois.

Agora, temos nova verba, dinheiro novo para o esporte, mas não temos a norma oficializada para o seu uso.

O próprio Ministério do Esporte, repassador dos recursos financeiros, não deveria fixar prioridades e metas?

Continuamos no impasse. Não faltam recursos financeiros, mas planejamento, metas, prioridades e comando central.