Blog do José Cruz

Arquivo : junho 2015

Esgrimistas questionam Confederação por “falta de transparência”
Comentários Comente

José Cruz

“…sugerimos que a Confederação apresente à comunidade informações relativas à sua receita e às suas despesas”

A Associação Brasileira de Esgrimistas (ABE), que reúne os 80 principais competidores do país, questionou a presidência da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) sobre a “falta de transparência e clareza” nas contas da entidade, mantida por verbas públicas, como a Lei Piva, via Comitê Olímpico do Brasil (COB).  E alertaram para o “clima de desconfiança e incerteza entre os praticantes da modalidade” no que diz respeito à aplicação das verbas recebidas.

esgrima

“Acreditamos que uma gestão mais transparente contribuiria não apenas para a compreensão, por parte da comunidade esgrimística, de como a CBE administra seus recursos financeiros e operacionais, mas sobretudo para preservar a reputação da Confederação que tanto prezamos”, afirmou o presidente da ABE, Evandro Landulfo Teixeira Paradela Cunha, em ofício ao presidente da Confederação, Gerli dos Santos.

Em 2 de junho último, publiquei artigo sobre algumas despesas da CBE, entre elas o pagamento de uma segunda sede, em Brasília, além da oficial, no Rio de Janeiro.

O ofício da ABE

Sr. Presidente Gerli dos Santos,

Na condição de presidente da Associação Brasileira de Esgrimistas e cumprindo, portanto, nosso estatuto social ao buscar representar os esgrimistas a ela associados, gostaria de compartilhar o sentimento que predomina entre muitos de nós.

Temos recebido inúmeros questionamentos com relação à falta de transparência e clareza no que diz respeito às contas da Confederação Brasileira de Esgrima. Pelo que podemos apurar, há um clima de desconfiança e incerteza entre os praticantes da nossa modalidade.

Em diversas ocasiões, a ABE procurou alertar quanto à importância dessa questão. Acreditamos que uma gestão mais transparente contribuiria não apenas para a compreensão, por parte da comunidade esgrimística, de como a CBE administra seus recursos financeiros e operacionais, mas sobretudo para preservar a reputação da Confederação que tanto prezamos.

Conforme anteriormente debatido em reunião entre nossa diretora Maria Julia Herklotz e o vice-presidente da CBE, Ricardo Machado, sugerimos que a Confederação apresente à comunidade informações relativas à sua receita e às suas despesas.

Não solicitamos uma prestação de contas oficial, como aquela apresentada aos órgãos competentes, e sim o simples compartilhamento de informações financeiras relevantes – as quais, aparentemente, têm sido mais acessíveis à imprensa do que aos verdadeiros interessados.

Estamos certos de que a divulgação desses dados seria suficiente para o esclarecimento de várias questões levantadas pela imprensa e pelos próprios esgrimistas.

Uma vez que temos interesses convergentes, espero que leve em consideração as palavras deste documento a despeito de nossa condição independente da Confederação.

Com os mais respeitosos cumprimentos,

Evandro Landulfo Teixeira Paradela Cunha

Presidente


Londres 2012: fracassa o legado público da prática esportiva
Comentários Comente

José Cruz

“Se lá está assim, imagina aqui…”

Por Walter Guimarães – Jornalista

A discussão nos jornais do Reino Unido, nestes dias, está no levantamento que mostra a queda do número de pessoas que praticam atividade física, ao menos uma hora e meia por semana (enfatizo, por semana). Isso, mesmo depois dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.


gordinhosDez anos atrás, o então primeiro-ministro, Tony Blair, afirmava, com boca cheia: “Visualizamos milhões de jovens britânicos participando de atividades esportivas e melhorando a qualidade de vida, como resultado dos Jogos. Londres tem a capacidade de fazer acontecer”!

Outro gestor, Sebastian Coe, “sir”, ex-atleta e coordenador dos Jogos falava que ele e sua equipe “trabalhavam para ajudar jovens a escolher esportes para praticarem”.

Realidade

Levantamento da Sports England mostra que, nos últimos seis meses, foram 220 mil praticantes a menos na tal “hora e meia, semanal”, em comparação há um ano. Já os dados da natação revelam assustadoras 730 mil pessoas que não caem mais nas piscinas públicas e particulares, nos últimos dez anos.

A pesquisa indica que essa queda se deu nas classes menos abastadas. Porém, cresceram na prática esportiva as de poder aquisitivo alto.

Mas um megaevento como os Jogos Olímpicos não serviria justamente para diminuir essa diferença? Pelo visto, por lá, a resposta é “não”.

Outro levantamento liberado nessa semana, da Essex University, mostra que os jovens de hoje com o mesmo percentual de gordura estão em pior forma física dos jovens de gerações anteriores. Motivo: sedentarismo

O lema dos Jogos de Londres 2012 – “inspire a generation” (inspire uma geração) – não pegou. Quer dizer, nos jogos o “GB Team” foi melhor do que nunca, mas o “GB Política de Esporte” ficou longe do pódio da qualidade de vida.

Parece-me que vale a pena os gestores dos Jogos Rio 2016 acompanharem tal discussão. Principalmente o consórcio de governos (federal, estadual e municipal), através da APO (Autoridade Pública Olímpica), que tem a responsabilidade de programar o legado do megaevento.

Eu disse “legado”? Quanta ingenuidade…

 

Foto: www.pralademarrakech.jex.com.br


Romário no ataque contra a retranca da CPI
Comentários Comente

José Cruz

Ao contrário da Europa, onde é nítido o interesse de investigar os crimes financeiros por trás dos negócios da bola, o Legislativo brasileiro amolda-se aos interesses da CBF –, como se não fosse de sua competência descobrir fraudes nas transações do futebol

Na Suíça, progridem as investigações sobre a corrupção no futebol. Já foram identificados 160 bancos que operaram transferências financeiras de cartolas, típicas de crimes financeiros.

Os primeiros resultados mostram que os espertos usaram contas na Suíça para lavagem de dinheiro, em transações suspeitas de pagamento de propinas e sonegações fiscais, nas escolhas das dedes da Copa de 2018 e 2022.

Esse avanço investigativo foi depois do confisco de documentos na Fifa, que levaram a operações suspeitas de ilegalidades, identificadas por mecanismos de combate à lavagem de dinheiro.

Já nos contratos individuais, a Justiça da Espanha investiga sobre a transferência de Neymar, do Santos para o Barcelona. A transação teria sido fechada em 83 milhões de euros, contra os 57 milhões de euros divulgados, provocando uma “pedalada” no fisco daquele país, inclusive.

Enquanto isso…

Por aqui, o senador Romário desdobra-se para tentar compor a CPI da CBF, que poderá mostrar muito sobre a corrupção do futebol no Brasil, a partir das quebras de sigilos bancário e fiscal da CBF, federações e clubes.

Sem fugir da retranca dos adversários, ele vai no “corpo-a-corpo” junto aos líderes partidários, para que indiquem logo seus representantes na CPI. Nesse jogo de insistência, falta apenas o PMDB nomear seus dois integrantes.

Extremos

Ao contrário da Europa, onde é nítido o interesse de elucidar se há crimes financeiros por trás do jogo da bola, por aqui o Legislativo se acomoda como se não fosse de sua competência descobrir fraudes no futebol.

Faz sentido, pois identifica-se nessa morosidade a forte atuação de parlamentares intimamente vinculados à CBF tentando melar o jogo da investigação, para evitar que se conheça os trambiques da bola disfarçados de “negócios”.

Para saber mais sobre a CPI da CBF, leia a reportagem de Daniel Brido, do UOL Esporte.

Foto: jornaldehoje.com.br 

 


CBF 0 x 1 Colômbia
Comentários Comente

José Cruz

Por Sérgio Siqueira

Jornalista

Então tá, o Neymar não joga nada. Mas, o resto é o resto. O futebol brasileiro evoluiu da Copa das Copas para cá. É como uma CPI, não convence ninguém. vermelho

Aquele Firmino, é um Luizão piorado. E alguém tem que avisar àquele Filipe Luiz que ele não precisa botar aquela faixa de índio apache na cabeça para ficar feio. Pode jogar sem faixa.

Copa América, Copa América! Ai, que saudade da Liga Européia dos Campeões…

Verdade é que aos 30 minutos do primeiro tempo, a Colômbia fez 1 x 0 e, a partir daí, o time da CBF só jogou contra a arbitragem que errou muito pouco; muito menos do que a seleção do Dunga.

O pior em campo foi Neymar. Parecia até o Messi jogando fora do Barcelona. Até cartão vermelho Neymar tomou. Quando o melhor é o pior em campo, imagine o que está por acontecer contra a Venezuela. Pena que é contra a Venezuela; eu gostaria que fosse contra a Alemanha.

E assim é que o selecionado de Dunga depois de passar invicto por 11 amistosos, jogou duas partidas pra valer; ganhou uma e já está há dois dias sem vencer um jogo sequer.

Já tem gente na CBF discutindo se devem trazer de volta Mano Menezes ou o Felipão.

O futebol brasileiro evolui.

Sérgio Siqueira assina o blog “Sanatório da Notícia

 


A energia do Mané e a saúde pública no DF
Comentários Comente

José Cruz

12 de dezembro de 2013 – ex-governador do DF, Agnelo Queiroz

“Importada da Coréia do Sul, a Subestação Estádio Nacional Mané Garrincha foi construída com a melhor tecnologia disponível para este tipo de atendimento, e custou pouco mais de R$ 23 milhões”

se-estadio-nacional-05

 

16 de junho de 2015 – secretário da Saúde do DF, João Batista de Sousa

“No Hospital de Base, a subestação de energia é a mesma da inauguração. Se eu ligar todos os equipamentos de uma vez, a energia cai”

“O equipamento de ressonância magnética da unidade é totalmente ultrapassado”

Enquanto isso…

O estádio, construído com recursos públicos, custou R$ 1,7 bilhão.

Em um ano, o estádio, de 72 mil lugares, recebeu apenas 22 jogos, média de 12.624 torcedores.

Finalmente

… 35 doentes internados em hospitais estão infectados por superbactéria, resistente a antibióticos. Cinco infectados morreram. Motivo da infecção: falta de higiene, imundice, inclusive nos blocos cirúrgicos …

O ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, responsável pela obra do Mané Garrincha, está nos Estados Unidos, estudando inglês…

Um ano depois da “Copa das Copas” dá para entender o que é “padrão Fifa”…

 


Centro Olímpico do Espírito Santo vive caos a um ano dos Jogos Rio 2016
Comentários Comente

José Cruz

Alex Cavalcanti

Colaboração para a Folha, em Vitória

Faltando pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, algumas das modalidades esportivas com maior potencial para conquistar medalhas estão sofrendo um “apagão” logístico e financeiro.

No Centro Olímpico do Espírito Santo (Coes), em Vitória, a falta de equipamentos e de infraestrutura e salários atrasados podem comprometer as chances de atletas de ponta, como o atual campeão brasileiro de taekwondo, Charlles Maioli.

“Estamos jogados às traças aqui. Justamente em um ano decisivo, com os Jogos Panamericanos e o Pré-Olímpico, estamos sem estrutura para treinar”, diz Maioli, campeão na categoria até 68 kg.

A reportagem completa, publicada na Folha de S.Paulo, está aqui.


Dia triste na história do futebol
Comentários Comente

José Cruz

Ziitto CBO lado triste da história do esporte é a despedida dos craques que nos deram alegrias. Partiu, Zito, bicampeão mundial pelo Santos (1962/63), ídolo gigante “daquela” inesquecível Seleção bicampeã de 1958/62:

Gilmar;

Djalma Santos, Mauro, Zózimo, Nílton Santos

Zito, Didi

Garrincha, Vavá, Amarildo, Zagalo

Visita

Em 2010, alguns bicampeões mundiais vieram a Brasília, para homenagens. Eles estiveram no Correio Braziliense, quando entrevistei Zito, Zagallo e Mazzola.

Qual o segredo daquela Seleção encantar tanto, mesmo sem Pelé, na Copa de 1962? – indaguei a Zito.

“A humildade”! – respondeu ele, autor do segundo gol na vitória final sobre a Tchecoslováquia (3×1). Amarildo e Vavá também marcaram.

Líder

Nilton Santos escreveu sobre Zito, em seu livro, “Minha bola, minha vida”, referindo-se à escalação do time na Copa do Mundo de 1958:

“Com a liberdade que nos davam, resolvemos nos reunir com a comissão técnica e colocar que aquele não era o time ideal (na vitória de 3 x 0 sobre a Áustria, na estréia). Tínhamos melhores jogadores na reserva que precisavam entrar daqui para a frente, se quiséssemos ser campeões mundiais. Citamos três nomes em especial: Garrincha, Zito e Pelé. Sairia o Dino, para a entrada de Zito, que era o capitão do Santos, mais líder, sabia destruir bem e entregar para o Didi construir melhor ainda”.


A perigosa intervenção do futebol no Poder Legislativo
Comentários Comente

José Cruz

A ousada intervenção do futebol no Congresso Nacional é perigosa e desmoralizadora. O senador Romário que se cuide, estão armando para melar a CPI da CBF!

O deputado mineiro Marcelo Aro (PHS), não se sente impedido de desempenhar sua atividade parlamentar, mesmo sendo diretor de “ética e transparência” da CBF e diretor estatutário da Federação Mineira de Futebol.

No programa “Participação Popular”, sexta-feira, na TV Câmara, debati com o deputado (foto) e com José Carlos Brunoro, gerente do Brasília Futebol Clube, sobre os graves problemas do futebol, corrupção, inclusive.

Marcelo Aro

Lembrei ao deputado Aro que o Congresso Nacional é, também, órgão fiscalizador, através das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). Como entender que a excelência tenha isenção para arguir e fiscalizar a CBF, sendo ele membro da diretoria investigada?

Mais: Marcelo Aro é diretor estatutário da Federação Mineira de Futebol, um dos órgãos que elegeu os ex-presidentes Ricardo Teixeira, José Maria Marin e o atual, Marco Polo del Nero!

Ousadia

Há muitos anos – décadas, até – o futebol interfere na ação legislativa através de fortíssimo loby. Nas últimas legislaturas, isso ocorre através da participação de cartolas ou ex-cartolas, eleitos deputados ou senadores. Tudo de forma escancarada e sem qualquer constrangimento das excelências, como demonstram seus discursos.

Está claro que a ação de deputados nessa situação é no sentido de se contrapor à investigação, de dificultar o trabalho que busque esclarecer as suspeitas de corrução nesta ou naquela instituição.

A passagem do presidente da CBF, Marco Polo del Nero, pela Comissão de Esporte da Câmara, na terça-feira, foi exemplo dessa realidade. Dois ou três deputados o questionaram com isenção, enquanto a maioria do plenário se desmanchou em elogios e aplausos.

Agora, essa declaração do deputado Marcelo Aro, ao vivo, à TV Câmara, confirma meu artigo anterior, de que a CBF colocou o Congresso Nacional de joelhos diante do poder do futebol, e isso ocorre, explicitamente, pela ação de deputados-cartolas.

Ainda esta semana, o repórter Daniel Brito, do UOL Esporte, publicou reportagem mostrando que o ex-presidente da Federação Brasiliense de Futebol e ex-vice-presidente da CBF, Weber Magalhães, está lotado no gabinete do senador Zezé Perrella, que dirigiu o Cruzeiro por longos anos e elegeu dirigentes da CBF, hoje investigados por suspeitas de corrupção.

A ousadia da intervenção do futebol no Legislativo é perigosa e desmoralizadora. O senador Romário que se cuide, estão armando para melar a CPI da CBF! A bancada de defensores da CBF na Câmara e no Senado é extensa e age coesa, independentemente de partidos.

A edição do programa “Participação Popular” está neste link

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/PARTICIPACAO-POPULAR/489807-MODERNIZACAO-DO-FUTEBOL.html

 

 


Congresso Nacional está de joelhos diante da CBF
Comentários Comente

José Cruz

O Parlamento Europeu exige a saída urgente de Joseph Blatter da presidência da Fifa.

Continua preso na Suíça – há 15 dias – o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Ele e outros seis cartolas, acusados de corrupção com dinheiro sujo do futebol.

O Ministério Público da Suíça confiscou novos documentos nos gabinetes de Blatter, Jerôme Valcke e dos diretores financeiros da Fifa. A devassa não para!

Enquanto isso…

 No no Parlamento Brasileiro, continua íntima a relação dos políticos com a cartolagem

delnerocamara

Deputados Afonso Hamm, Márcio Marinho(presidente da Comissão do Esporte), Eduardo Cunha (presidente da Câmara), Marco Polo Del Nero e deputado Damião Feliciano, ex-presidente da Comissão de Esporte

 na terça-feira, deputados fizeram vexatória reunião de agrados e afagos ao presidente da CBF, Marco Polo del Nero, há muitos anos íntimo na estrutura corrupta do futebol. Há poucos dias, Del Nero fugiu da assembleia da Fifa, temendo ser preso.

faltou quórum no Senado, ontem, para debater sobre a Medida Provisória da dívida fiscal dos clubes. Parlamentares acusam colegas ausentes de obedecer ordens da CBF.

o ex-vice-presidente da CBF, Weber Magalhães, está lotado no gabinete do senador Zezé Perrella, ex-cartola do Cruzeiro e íntimo de Ricardo Teixeira e companhia, e que deverá ser um dos membros da CPI do Futebol.

Contraste

Essa realidade no Brasil, e o contraste com a rígida ação policial europeia, demonstra como os cartolas daqui ainda se sustentam no poder político, graças à troca de influência e favores suspeitos.

A promíscua relação e a ousada influência da CBF humilha o Legislativo, que tem chance de se recuperar com a instalação urgente da CPI do Futebol.

Virá?


Só quebra de sigilos fará Del Nero se explicar
Comentários Comente

José Cruz

Ao contrário de uma sabatina rigorosa, a partir das denúncias de falcatruas e trambiques do futebol, Del Nero teve um encontro entre amigos, ontem, na Comissão de Esporte da Câmara. Para quem esperava “dureza” nas arguições, tudo se resumiu num vergonhoso convescote. Se tivessem servido champanhe em vez de água e cafezinho seria mais adequado. Até o ex-ministro Orlando Silva, que nem pertence à Comissão de Esporte, marcou presença na recepção ao presidente da CBF.

Pior:

Marcelo Aro, que é diretor de “ética e transparência da CBF”, estava nas primeiras filas. A excelência é deputado federal! Nunca o futebol teve tantos infiltrados legais no Congresso Nacional, como na atual legislatura, o que demonstra que, apesar do escândalo, as excelências continuam aliadas.

del

A reunião, enfim, foi uma espécie de “aquecimento”, um “treino de luxo” para Del Nero enfrentar a CPI no Senado. Lá, terá no ex-atacante Romário, principalmente, um parlamentar nada dócil, para tentar abrir os arquivos suspeitos da CBF.

Lição

Del Nero  nada sabe sobre o passado da CBF. Está clara, portanto, a necessidade de a CPI do Senado conseguir, logo nas primeiras reuniões, a quebra dos sigilos bancários e fiscal da CBF, e acesso a todos os contratos com órgãos internacionais, principalmente, nos últimos anos.

Só com acesso a esses documentos serão revelados os segredos do futebol . E, então, os senadores poderão atualizar o Senhor Del Nero sobre a realidade dos negócios da bola.

Mais detalhes sobre a reunião de ontem está na reportagem de Daniel Brito, aqui.

Foto de Ed Ferreira/Folha Press