Blog do José Cruz

Dia triste na história do futebol

José Cruz

Ziitto CBO lado triste da história do esporte é a despedida dos craques que nos deram alegrias. Partiu, Zito, bicampeão mundial pelo Santos (1962/63), ídolo gigante “daquela” inesquecível Seleção bicampeã de 1958/62:

Gilmar;

Djalma Santos, Mauro, Zózimo, Nílton Santos

Zito, Didi

Garrincha, Vavá, Amarildo, Zagalo

Visita

Em 2010, alguns bicampeões mundiais vieram a Brasília, para homenagens. Eles estiveram no Correio Braziliense, quando entrevistei Zito, Zagallo e Mazzola.

Qual o segredo daquela Seleção encantar tanto, mesmo sem Pelé, na Copa de 1962? – indaguei a Zito.

“A humildade”! – respondeu ele, autor do segundo gol na vitória final sobre a Tchecoslováquia (3×1). Amarildo e Vavá também marcaram.

Líder

Nilton Santos escreveu sobre Zito, em seu livro, “Minha bola, minha vida”, referindo-se à escalação do time na Copa do Mundo de 1958:

“Com a liberdade que nos davam, resolvemos nos reunir com a comissão técnica e colocar que aquele não era o time ideal (na vitória de 3 x 0 sobre a Áustria, na estréia). Tínhamos melhores jogadores na reserva que precisavam entrar daqui para a frente, se quiséssemos ser campeões mundiais. Citamos três nomes em especial: Garrincha, Zito e Pelé. Sairia o Dino, para a entrada de Zito, que era o capitão do Santos, mais líder, sabia destruir bem e entregar para o Didi construir melhor ainda”.