Os ídolos estão nos deixando…
José Cruz
Djalma Santos, Vavá, Garrincha, Nilton Santos, Bellini. Aos poucos os ídolos de uma geração histórica do nosso futebol vão embora e deixam saudades.
Foi uma geração de um tempo em que o uniforme da Seleção tinha uma única marca, a da CBD (Confederação Brasileira de Desporto), depois CBF. Vestir aquela camisa era, antes, assumir a representatividade do país, diferente de hoje, em que o marketing e os euros fazem a diferença.
Um tempo em que a maioria dos craques era “profissional com espírito de amador”, como dizia Nilton Santos.
Dessa turma campeã de 1958, que eu conhecia apenas pelas transmissões de rádio, convivi, mais tarde, com Nilton Santos, estive com Gilmar, quando se recuperava de uma doença num hospital, em Brasília, entrevistei Zagallo, Mazola e Zito.
Com Nilton, que morava em Brasília, depois foi para o Rio, conversava diariamente na sede da Associação dos Cronistas Esportivos. Ele se referia a Bellini como “nosso Capitão”.
Mas outros dois se destacavam na liderança da Seleção de 58: Didi e o próprio Nilton.
Bons tempos, bons tempos…