Atletismo: Mundial de Pequim, evento da “medalha sim”
José Cruz
Nos últimos sete Campeonatos Mundiais de Atletismo (2001 a 2013), realizado a cada dois anos, o Brasil ganhou uma medalha, evento sim evento não (no quadro abaixo). Agora, na competição que se realiza em Pequim, seria a vez do “evento sim”. Virá?
Quem sabe com Augusto Oliveira (foto), no salto com vara, hoje de manhã? Ou com Fabina Murer, na quarta-feira, repetindo o feito de 2011, quando ganhou a medalha de ouro?
Quem sabe os dois, quebrando a escrita de pódios em mundiais, conforme demonstra o quadro de conquistas de medalhas, a seguir? Augusto já saltou 5,82m, sua melhor marca, e este ano 5,81m. Alternativa? Keila Costa, que está na final do salto triplo.
A N O | C I D A D E | RESULTADO |
2001 | Edmonton | sem medalha |
2003 | Paris | prata 4x100m |
2005 | Helsinque | sem medalha |
2007 | Osaka | Prata/salto triplo |
2009 | Berlin | sem medalha |
2011 | Daegu | ouro salto c/vara |
2013 | Moscou | sem medalha |
2015 | Pequim | ?? |
“Esperança”
O paulista Thiago Braz, chegou ao Mundial de Pequim com o quarta melhor marca da temporada, 5,92m. Era a grande “esperança” de medalha brasileira, no masculino. Na classificação, conseguiu saltar apenas 5,65m, e está fora da final.
Balanço
Em Mundiais, o Brasil conquistou 11 medalhas (uma de ouro, cinco de prata e cinco de bronze), em campeonatos mundiais de atletismo, a partir do bronze de Joaquim Cruz, nos 800m no Mundial de Helsinque.
No domingo, brasileiros ficaram fora das finais no salto em distância masculino, e no lançamento de disco e nos 400m feminino.
Depois de queimar as três tentativas de sua série, no salto em distância, Alexsandro Nascimento se manifestou á televisão brasileira:
“VALEU, BRASIL”!