Blog do José Cruz

Arquivo : destruição

Velódromo do Pan, um crime financeiro vai para a conta da CPMF
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José Cruz

Destruído no Rio e transportado para Pinhais, nos arredores de Curitiba, a remontagem do que sobrou do Velódromo dos Jogos Pan-Americanos de 2007 está orçada em R$ 22 milhões, quase o dobro da obra original (R$ 14 milhões, à época).

Confira a excelente – e triste –  reportagem  de Roberto Salim, da ESPN, que resume sobre um crime financeiro contra o patrimônio público

velodromo

Em 2013, o Velódromo (foto) foi destruído. E o piso, com madeira importada da Sibéria (R$ 2,5 milhões), não pode ser reaproveitado!  Só o transporte da estrutura, Rio/Pinhais, custou R$ 1,5 milhão. O aluguel do depósito que abriga os ferros velhos, enferrujados, custa R$ 10 mil por mês.

Enquanto isso…

O governo constrói novo velódromo para os Jogos Olímpicos de 2016. Custo da festa, R$ 150 milhões! É assim que se constrói, também, o déficit nas contas públicas, como o de agora, que enlouquece o governo e principalmente o contribuinte.

No momento em que o governo cria novos impostos, como a CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira), tentando fechar um espetacular rombo, para o qual contribuíram os bilhões de gastos com os megaeventos esportivos, é oportuno recontar a história desse crime contra o patrimônio público.

E ninguém foi punido…

Na memória…

… faz 110 dias que José Maria Marin, ex-presidente da CBF, está preso na Suíça.

 


Rio 2016: reforma da pista do Engenhão prejudica mais de 100 atletas
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José Cruz

Depois de transformarem o estádio Célio de Barros em estacionamento de luxo para a Copa do Mundo, outra área nobre do atletismo do Rio de Janeiro entra em reforma, e desaloja, sem aviso prévio, competidores da nova geração

atletismo atletas engenhao

celiobarros

Na foto acima, da pista auxiliar, obtida no Facebook, está a imagem de tristeza da técnica e dos atletas, ao se depararem com a invasão de tratores, interrompendo valioso ciclo de treinamento.

O desmanche, iniciado em junho, faz parte da reforma das pistas para as provas dos Jogos Rio 2016. A imprevidência da prefeitura carioca deixou mais de uma centena de atletas sem local para treinar. Repete-se o que aconteceu em 2014, quando fecharam o Célio de Barros (acima).

Estou muito chateada. Dei um treino no início da manhã nessa mesma pista a estava tudo normal. À tarde, quando voltei para treinar com outra equipe, a pista estava bastante destruída, com máquinas trabalhando. Já sabíamos que o local entraria em obras, mas a prefeitura ficou de nos avisar sobre o início da reforma. Fomos pegos de surpresa, sem tempo de procurar outro local” – desabafo da coordenadora técnica de atletismo do Vasco, Solange Chagas do Valle. O depoimento completo está aqui.

A reforma das pistas (auxiliar e principal) do estádio Nilton Santos está orçada em R$ 52 milhões.


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