Blog do José Cruz

Arquivo : outubro 2013

Ministério do Esporte toma drible da vaca da cartolagem
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José Cruz

O secretário de Futebol do Ministério do Esporte, Antônio Nascimento, contestou minha mensagem de terça-feira, quando afirmei que o governo desapareceu do debate com os clubes, na Comissão de Turismo e Desporto, sobre  o histórico calote de R$ 4,5 bilhões aos fisco.

No dia seguinte, na frente de outros jornalistas, Antônio Nascimento disse, indignado, que as negociações continuavam e o Ministério liderava o diálogo. E que a proposta apresentada pela CBF para acertar as contas era a do próprio governo, que previa contrapartida dos clubes abrindo espaços esportivos para projetos sociais e comunitários.

Realidade

Agora há pouco, o companheiro Vinicius Konchinski, do UOL, no Rio de Janeiro publicou reportagem com Antônio Nascimento. O governante afirmou que o governo acatou o pedido para parcelamento das dívidas, mas sem retorno sócio-esportivo.

E explicou:

“Se os clubes acham que não é hora de fazer a troca de dívidas, vamos investir numa espécie de Refis (programa de recuperação fiscal). Não vamos insistir se eles não acham interessante.”

Então está claríssimo, houve recuo mesmo! Ou seja, a cartolagem deu um drible espetacular no ministério e ditou a forma como quer pagar a dívida.

A notícia de Vinícius está aqui.

Este é o quarto ou quinto refinanciamento da dívida, além da Timemania, para tentar receber um débito de 30 anos!!! E ninguém honrou o que assinou, porque a gestão do futebol em geral é assim mesmo, ilusória, falsa.

A “novidade” neste inacreditável diálogo é o reaparecimento de Eurico Miranda na cena de negociações. Logo ele, ex-presidente do Vasco que também ajudou a dar o calote histórico.

Pior

Eurico Miranda debochou dos deputados e do Governo Federal ao explicar, em bom som – porque ele grita, mesmo! – como foi praticado o calote.

“Toda dívida fiscal é problema de gestão. Paga-se a folha dos jogadores e funcionários, desconta-se o INSS e o Imposto de Renda, mas não se recolhe (aos cofres públicos).  Não adianta mascarar.”

Entenderam? Isso é confissão de dívida e de roubo!!! Mas Eurico não foi contestado por ninguém!!! Nem pela mesa, onde estavam os credores, nem pelas excelências, os deputados.

O eterno cartola confessou o calote e deixou claro que alguém ficou com a grana que descontaram na folha dos funcionários. E é essa dívida que se acumulou com juros, multas e correções que as excelências do futebol agora vão parcelar por 100 anos ou 200 anos, com a plena concordância do governo, credor bonzinho…

A proposta da Timemania era para pagar a dívida em 60 meses. No plenário, o então presidente do Flamengo, Márcio Braga, conseguiu ampliar o prazo para 120 meses. E me confidenciou naquela algazarra de votação: “Sabe quando os clubes vão pagar essa dívida? Nunca!”

É nesse panorama –  que conheço há 33 anos –  que o secretário de Futebol do Ministério do Esporte, Antônio Nascimento, manifesta-se indignado com a verdade que escrevi.

Quando criticou minha mensagem, o secretário já sabia que a regra estava costurada com os cartolas há 20 dias, pois ele revelou isso na entrevista ao companheiro Vinícius.

Então, o secretário de Aldo Rebelo fez encenação para não passar por irresponsável, por ter faltado ao debate no local adequado, a Câmara, na terça-feira.

Sinceramente, querem nos  enlouquecer…


Dilma coloca Aldo Rebelo no sacrifício
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José Cruz

A notícia do UOL Esporte de que o ministro Aldo Rebelo não disputará cargo eletivo em 2014, a pedido da presidente Dilma, repete o roteiro do então presidente Lula, que impediu que seu ministro do Esporte, Orlando Silva, também disputasse vaga à Câmara dos Deputados, em 2010.

Orlando fracassou como gestor do Pan 2007 e se perdeu no controle das contas públicas. Dançou, foi demitido. Aldo Rebelo chegou para colocar ordem no Ministério, ganhou confiança da presidente e, por isso, o prêmio  é o “sacrifício” de ficar fora da eleição no próximo ano.

Nesta reta final, será um mandato de aposta: se Dilma não for reeleita em 2014, Aldo poderá perder a pasta, dependendo de quem vier a ocupar o Palácio do Planalto.

Porém, disputar o governo do estado de São Paulo, como o próprio Aldo Rebelo pretendia, seria um sacrifício maior, imposto por seu partido, o PCdoB. Lá, a vitória diante da máquina dos adversários era praticamente impossível.

No Executivo, Aldo viu no esporte de alto rendimento a força poderosa do capital e, mesmo comunista, absorveu a teoria do jogo que exige gasto excessivo, em prejuízo de projetos sociais-esportivos e de alcance comunitário, como defendia em outros tempos.

Apesar disso, seu discurso na defesa da dispendiosa Copa, mesmo diante de absurdos evidentes, tranquiliza a presidente Dilma, que é inexperiente em questões da economia do esporte.

Calmo na fala, mesmo nos diálogos difíceis com adversários suspeitos, Aldo Rebelo oferece tranquilidade ao Palácio do Planalto nesta reta final de preparação do evento.

A oito meses da Copa do Mundo, trocar o comandante seria um desastre. Agora é continuar o trabalho e, depois, torcer para que Felipão conquiste a taça, que terá valor expressivo na campanha política, logo após o jogo decisivo.


Romário retira apoio a Deley na disputa pela presidência do Fluminense
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José Cruz

O deputado Romário (PSB/RJ) retirou hoje o apoio à candidatura de Deley à presidência do Fluminense, na eleição de 23 de novembro próximo.

A decisão  foi um dia depois que o deputado Deley (PSC/RJ) mudou de opinião e passou a defender a anistia à dívida dos clubes de futebol, que devem em torno de R$ 4,5 bilhões à Receita Federal, INSS e Fundo de Garantia.

“Até ontem, Deley era parceiro de ideais num trabalho sério pela moralização do nosso futebol. Mas ele mudou de discurso e de lado. Não temos mais os mesmos objetivos pela moralização da gestão do futebol”, disse Romário.

Craque do Flu entre 1975 e 1987, o deputado federal Deley faz discurso de cartola.

Depois de vários pronunciamentos defendendo a necessidade de os clubes honrarem seus débitos para com os cofres públicos, surpreendentemente Deley passou a defender o perdão da dívida bilionária.

Nesta quarta-feira, Deley voltou a se manifestar sobre o assunto e, mais uma vez, contrariando tudo o que até agora defendia:

“Não posso começar uma discussão (sobre a dívida) partindo do princípio de que no futebol só tem ladrão. Não podemos temer enfrentar a discussão sobre a dívida do futebol, pois resolver esta questão é fundamental para que os clubes sobrevivam”, afirmou.

Tentei contato com o deputado Deley, mas ele não retornou a ligação.


Eurico Miranda explica como ocorreu calote dos clubes
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José Cruz

Dívida de R$ 3,5 bilhões dos clubes ao governo não inclui calote ao FGTS. A conta é maior.

Ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda confessa o calote. “Os clubes não recolheram (aos cofres públicos) os valores retidos dos jogadores e funcionários. É sempre assim”. Deputado Deley muda de lado e apoia a Bancada da Bola

Estranhamente o Ministério do Esporte não compareceu à audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto, na Câmara dos Deputados, ontem, quando parlamentares, autoridades do governo e cartolas debateram propostas para o pagamento da dívida fiscal dos clubes.

Nos últimos meses, o Ministério do Esporte liderou as reuniões com deputados, através de seu secretário de Futebol, Toninho Nascimento. Ele elaborou, inclusive, uma proposta de Medida Provisória para anistiar os devedores. A MP estava em análise na área econômica do governo mas houve recuos.

A ausência do Ministério do Esporte coincide com dois fatos que podem ter influenciado no recuo.

Um deles é a recente manifestação de rua, em que foi pedido que o governo tratasse as questões públicas com o mesmo interesse da preparação da Copa do Mundo. O “padrão Fifa de qualidade” para os estádios, por exemplo, deve se estender para a saúde, a educação e segurança, principalmente.

Além disso, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), foi anunciado como candidato ao governo do Estado de São Paulo, na eleição do ano que vem.

Para um candidato que dependerá do voto popular e terá que dar explicações durante a campanha sobre seus atos ministeriais não é oportuno, agora, defender caloteiros da dívida dos clubes de futebol aos cofres públicos.

Estrategicamente o melhor é sair de fininho desse debate, mas ficou estranho, justamente quando os clubes, entre eles o Flamengo, afirmam que podem e devem pagar a dívida, precisando apenas de mais prazo.

Dívida nova

Extraoficialmente, a dívida dos clubes de futebol para com a Receita Federal e INSS é de R$ 3,5 bilhões. Ainda falta se conhecer o calote ao FGTS.

Na audiência pública na Câmara dos Deputados, o diretor da Dívida Ativa da União, Paulo Ricardo de Souza Cardoso afirmou que os clubes não honraram os refinanciamentos que fizeram e, pior, “há dívida nova que provocou um volume crescente no saldo devedor”. Paulo Ricardo garantiu que nos R$ 3,5 bilhões não está incluída a dívida do FGTS, pois não é um recolhimento fiscal. Quem sabe sobre isso é a Caixa, arrecadadora do Fundo, que não se manifesta.

Estranha novidade

Até então defensor do pagamento da dívida dos clubes, estranhamente o deputado Deley (PTB/RJ), manifestou-se favorável ao calote, engrossando a Bancada da Bola, grupo de parlamentares que defendemos interesses do futebol.

“Há um preconceito contra o futebol e muito disso vêm de jornalistas que vivem do próprio futebol”, afirmou Deley. “Não temos que ter medo de enfrentar a situação. Estamos num momento pra lá de crítico e devemos ter coragem de ir para o enfrentamento”.

O “enfrentamento” defendido por Deley é conquistar junto ao governo federal o perdão do calote de mais de R$ 3,5 bilhões a exemplo de benefícios do gênero já concedidos a agricultores, às Santas Casas, ao ensino universitário e bancos.  “Por que quando se fala do futebol a pancada é contra?” indagou o deputado.

Explicação

A mudança de lado de Deley tem uma explicação: ele é candidato à presidência do Fluminense, clube pelo qual se consagrou. Se eleito, cairá no seu colo uma dívida enorme para administrar. Agora, deputado federal, ele pode usar sua influência para “limpar a barra” e assumir, se vencer, um clube livre de pendências fiscais. Esperto o deputado, muito esperto.

A dívida dos clubes é antiga, coisa de duas décadas. E se formou porque, como disse o ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, houve problema de “má gestão”. Querem confissão mais expressiva para o calote?

O deputado Romário criticou a proposta da CBF para renegociar a dívida, que inclui rebaixamento de clube devedor ao fisco. No seu melhor estilo de indignação, disse Romário:

“Esta proposta não vai ocorrer, porque a CBF não vai rebaixar o Flamengo e o Corinthians se eles não pagarem as contas. Isso é uma bobagem. A verdade é que a dívida dos clubes continua, a reunião terminou e não se sabe o que fazer com isso.”

Calote revelado

Eurico Miranda explicou como o calote ocorreu e a dívida cresceu:

“Os clubes não recolheram (aos cofres públicos) os valores retidos dos jogadores e funcionários. É sempre assim. Depois se faz parcelamento mas não se paga mais”.

No bom português, quando retiveram valores de jogadores e funcionários e não recolheram ao fisco, como disse Eurico Miranda, é porque alguém ficou com a grana. E agora querem perdão. E isso é culpa da imprensa esportiva, no entender de Deley…


Vespeiro olímpico
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José Cruz

A três anos e meio da realização dos Jogos Rio 2016 a organização do evento em nível de governo começa  a tomar rumo, tardiamente, mas vai. Não pelo comando de um tradicional cartola ou político carreirista, mas de um general, Fernando Azevedo e Silva, que teve formação de atleta por longo tempo e gestor que esteve na linha de frente dos Jogos Mundiais Militares. Com 21 votos favoráveis e um contra, ele passou na sabatina do Senado para assumir o consorcio da APO (Autoridade Publica Olímpica).

Faz sentido a opção da presidente Dilma Rousseff em indicar um general com perfil de comando firme. Afinal, além de tentar recuperar o tempo perdido na preparação dos Jogos, ele ainda enfrentará um “vespeiro político”, no dizer do senador tucano de SP, Aloysio Nunes.

O tal “vespeiro” envolve o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o governador Sergio  Cabral e, inclusive, setores do próprio  Ministério do Esporte. A falta de integração e apoio dessas entidades foram, segundo fontes políticas, principais responsáveis pelo pedido de demissão do ex-presidente da APO, Márcio Fortes.

O  “vespeiro político” é , de fato,  o maior desafio do agora general presidente. O presidente da Comissão  de Assuntos Econômicos, o senador petista Lindbergh Farias, apoiou a indicação do Palácio do Planalto, mas antecipou que Fernando Azevedo e Silva entrara numa “batalha perdida”.

Opositor do atual governador do Rio de Janeiro, Sergio  Cabal, e potencial candidato na próxima  eleição, Lindbergh aproveitou para criticar veementemente as obras publicas para os Jogos 2016 e que são anunciadas como “legados olímpicos” . Com essa manifestação, ficou evidente que Lindbergh e um dos integrantes do “vespeiro político” que espera pelo novo presidente da APO.

Para enfrentar esse quadro,o general-presidente resumiu: “Espero contar com o apoio e compreensão dos entes” —  prefeito e governador do Rio de Janeiro.

No discurso, buscando a paz política institucional, ficou muito bem, mas há outro setor a enfrentar que, se não chega a ser um vespeiro é uma colmeia de vaidade, o Comitê Olímpico Brasileiro.

CORREÇÃO

No último parágrafo, onde se lê “Comitê Olímpico Brasileiro” leia-se” Comitê Organizador Jogos Rio 2016″


O jogo duplo dos espertos
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José Cruz

Com a presença de presidentes de vários clubes, entre eles Roberto Dinamite, do Vasco, a Comissão de Turismo e Desporto discute nesta terça-feira, na Câmara dos Deputados, dois temas de interesse dos cartolas do futebol.

Na primeira audiência pública, às 14h30, o debate será sobre o rumo da dívida fiscal dos clubes. Extraoficialmente, o calote está em R$ 3 bilhões.

O Ministério do Esporte já liderou campanha para anistiar essa dívida, a pretexto de fortalecer o futebol. Bobagem, pois o que falta aos clubes em geral é gestão responsável e transparente.

Em seguida, os deputados da Comissão de Turismo e Desporto debaterão sobre a proposta do deputado Francisco Escórcio,  para repassar verbas das loterias federais aos clubes das séries B, C e D.

O futebol, que deveria se apoiar  em projetos profissionais que conquistassem a confiança e parceria da iniciativa privada, vai se tornando cada vez mais dependente da verba pública. O esporte está economicamente estatizado, mas com gestão  privatizada.

O futebol já é, comprovadamente, a modalidade mais beneficiada pela Lei de Incentivo. Uma vergonha para um governo que não tem, sequer, um plano de desenvolvimento do esporte.


CBC: R$ 101 milhões continuam sem chegar ao atleta
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José Cruz

A três anos dos Jogos Rio 2016, a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) acumula R$ 101 milhões, dinheiro que recebe das loterias, via Ministério do Esporte, para aplicar na formação de novos atletas.

Em agosto, o companheiro Aiuri Rebello contou a história em detalhes, no UOL Esporte. Passados dois meses a situação é a mesma: a burocracia atrasa o uso da grana.

Depois de um jogo de empurra entre a CBC e o Ministério do Esporte, a solução está na mesa do ministro Aldo Rebelo.  Ele deve decidir quanto a CBC poderá gastar na administração dos projetos. Sem isso, ninguém toca no dinheiro. É regra do jogo, que tem o TCU como fiscal.

Explicações

1 – Da Confederação de Clubes

“Estamos sofrendo muita pressão de todos os lados, inclusive do próprio segmento que quer utilizar estes recursos, e com toda razão!” informou a direção da Confederação de Clubes.

“Estamos cobrando constantemente o ato do ministro (art. 22 do Decreto Regulamentador) que possibilitará  o uso dos recursos para formação. A última informação que tivemos, foi que este ato deverá sair logo, mas não deram uma data”.

2 – Do Ministério do Esporte

“O Ministério está ouvindo a CBC, o Confao (Conselho dos Clubes Formadores de Atletas Olímpicos) e os próprios clubes na tentativa de sanar divergências e chegar a definições comuns. O Ministério vem fazendo uma série de reuniões para discutir o assunto com o segmento.”

Enquanto isso …

Há dois anos, um atleta com potencial para o atletismo, para o judô, por exemplo, estava com 13 anos.

Se dependesse desse dinheiro para evoluir, ele e seu talento ficaram para trás por culpa de um sistema de governo que é corrupto, sabe-se bem, mas que procura se resguardar em regras, normas, leis, portarias, enfim, para fingir que há legalidade.

E o esporte que se lixe.


A nova alegria de Ronaldinho
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José Cruz

Ao completar 15 anos do recorde mundial da maratona, 2h06min05s, em Berlim, o mineiro Ronaldo da Costa foi homenageado neste sábado por colegas e atletas do Instituto Joaquim Cruz (IJC), em Brasília, onde ele é um dos instrutores do programa Rumo ao Pódio Olímpico.

Com sorriso constante, Ronaldinho volta aos tempos de alegria, garantindo que superou o isolamento e a tristeza enfrentados por muitos anos, na região de Descoberto, onde nasceu.

E, agora, com duas novidades:  casou com a goiana Edileusa Ribeiro – “Ela é a minha alegria” –  estudante de fisioterapia, e fará vestibular para educação física, em 2014.

Para trabalhar em Brasília, o IJC fez uma exigência, que ele voltasse a estudar.

“Eu precisava desse incentivo e não vou perder a ocasião de voltar ao esporte, orientando os jovens. Digo a eles, seguidamente, que não adianta só o talento, é preciso disciplina e respeito aos limites do corpo. Essa lição eu conheço”.

Recentemente, Ronaldinho foi homenageado numa grande festa em Berlim, com outros quatro maratonistas que também registram recordes naquela prova, o etíope Haile Gebrselassie e os quenianos Paul Tergat, Patrick Makau e o atual recordista, Wilson Kipsang (2h03min23s).

Foi inesquecível a festa em Berlim. Esse reconhecimento e a força que o Instituto Joaquim Cruz animam demais, num momento muito importante de minha vida”.

Num país em que o atletismo é modalidade inexpressiva diante do potencial que dispõe, contar com o retorno e o trabalho alegre de um recordista mundial é motivo para festejar.

Na foto de Walter Guimarães, Edileusa exibe o trofeu-homenagem do IJC ao recordista mundial e, agora, Mestre da garotada.


Copa 2014: a guerra do gramado
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José Cruz

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, criticou na última quinta-feira o estado do gramado do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Ele disse que ainda não está de acordo com o padrão Fifa nem em condições para receber jogadores de uma Copa do Mundo.

Nas últimas partidas, o gramado apresentou falhas, além de problemas como falta de água para os torcedores.

A administração do estádio diz que está tudo normal.

A crítica do cartola da Fifa não é a primeira. Ele já havia se manifestado sobre o gramado, logo após a inauguração do estádio.

Alguns jogadores também criticaram a qualidade da grama além de falhas em vários pontos.

É sinal que algo não está certo e poderá dar incômodos à administração do estádio e ao próprio governo do Distrito Federal.

Em outras palavras: vem mais despesa por aí…

 

 

 

 



Bancada da luta reage e proibição de MMA na TV fica perto de ser enterrada
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José Cruz

Confira:

http://esporte.uol.com.br/mma/ultimas-noticias/2013/10/11/bancada-da-luta-reage-e-proibicao-de-mma-na-vt-fica-perto-de-ser-enterrado.htm

 

Minha opinião:

O que os deputados concordam é: quanto mais sangue melhor.

E até argumentam: “Tem UTI médica no local…”

E se um dos lutadores ficar tetraplégico, como já ocorreu, é o máximo!!!  cresce o Ibope e isso aumenta o valor da imagem para a TV.  A audiência leva o anunciante à loucura.

E querem isso como “esporte”…