A falácia de uma nação olímpica
José Cruz
Por Katia Rubio
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Arthur Zanetti com seu pouco mais de um metro e meio é a miniatura de um gigante. Olhar intenso, fala mansa, jeito de menino e disposição de guerreiro, fibra de gente grande forjada na força do trabalho, seguido de perto por seu técnico que se difere um pouco no físico mostra na forma do trato com seus pupilos a razão de formar um campeão olímpico dentro de um ginásio minúsculo onde atletas e técnicos se dedicam ao ensino e à prática da ginástica com espaços e equipamentos improvisados, muito distante das condições de trabalho que se imagina para um campeão.
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Na fala de Arthur aparece a indignação por essa situação inaceitável, porém sem o rancor de quem vive o descaso. Ele tem plena consciência da expectativa que paira sobre si para os Jogos que se realizarão no Rio de Janeiro em 2016. Lá ele terá que defender o título conquistado. Óbvio que o público esperará dele o mesmo resultado obtido em Londres, mas por incrível que pareça, quando ele poderia estar contando com melhores equipamentos e patrocínios para seguir sua jornada ele ainda continua a contar com a criatividade de seu pai para fazer engenhocas que auxiliem no seu treinamento.
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Katia Rubio é professora da Escola de Educação Físida e Esporte da USP. Bacharel em jornalismo e psicologia. Escreveu e organizou 15 livros acadêmicos nos últimos 10 anos na área de Psicologia do Esporte e Estudos Olímpicos abordando os temas psicologia do esporte, estudos olímpicos, psicologia social do esporte, psicologia do esporte aplicada e esporte e cultura.