Blog do José Cruz

Rio 2016: os debates continuam. Já os projetos…

José Cruz

 Foi um bom debate. Mais um. E que venham dezenas neste país do futebol. Desta vez na TV Câmara, na terça-feira: o Brasil nos Jogos Olímpicos. Muito bom.

Apesar da proximidade da Copa das Confederações e da Copa do Mundo – e das aflições do torcedor com uma Seleção ainda sem confiança… –  é impressionante como a Olimpíada do Rio, mais distante, em 2016, já provoca bons debates, indagações e suspeitas em muitos. Em mim,  inclusive.
 
Estou ansioso e curioso, por exemplo, para conhecer o projeto do Ministério do Esporte para o esporte brasileiro.
 
O ministro Aldo Rebelo deverá anunciar a ''nova política de esporte'' até o inicio de 2013…
 
Presente ao debate a TV Câmara, o secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, disse que será  uma ''nova política'' porque o assunto se tornou dinâmico, evoluiu e exigiu mudanças atualizações.
 
Com licença, mas discordo. Nunca tivemos uma política efetiva. Talvez  pela necessárias mudanças de ministros, três em nove anos.
 
E cada um dando o perfil que lhe convinha, sob o enfoque do partido que domina a pasta, mas desconhece o assunto, o PCdoB. Aliás, também não vejo em outros partidos capacidade para ali fazer gestão eficiente diante dos desafios que temos e o atraso que nos encontramos.
 
Bomba
O problema é que a ''bomba'' dos megaeventos estourou na mesa da presidente Dilma e do ministro Aldo.
 
Eles tiveram que assumir os encargos de irresponsabilidades passadas, dos tempos de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula.
No governo do PT, foram nove anos perdidos sem um projeto para dar ao Brasil rumo esportivo eficiente, integrado à educação. Um projeto de governo de longo prazo. Inacreditavelmente, não temos isso.
 
Ficamos perdidos em projetos sociais – necessários, é verdade, –  mas com forte apelo político-corruptivo, que teve em Aldo Rebelo o ''bombeiro'' indispensável.
 
O resultado está aí. Precisamos agora de um plano emergencial para formar um time competitivo para 2016, como se isso fosse quetão de Estado, se envolver com o alto rendimento.  
 
E sem que se saiba, até hoje, quem é quem nesse cenário: municípios, estado, União, confederações, clubes, COB, CBDU, CBDE. A bateção de cabeça, barulhenta, é explícita.
 
No bom português há uma balbúrdia, e o que mais interessa nesse jogo de incertezas é a verba. E essa existe, aos montões, sai do de várias fontes dos cofres públicos para várias frentes e com o mesmo objetivo: formar atleta olímpico.
 
Em agluns casos, para convescotes disfarçado de ''Jogos de Verão'', como se aproveitou a esperta diretoria da UNE, naquela fatura de R$ 400 mil…
 
É neste cenário que cresce a expectativa  para as medidas do Ministério do Esporte. Mas elas serão divulgadas só no inicio de 2013…
 
Enquanto isso, seguem os debates.