Instituto Rumo Náutico não aceita “limpar” a Baía de Guanabara
José Cruz
O conselho diretor do Instituto Rumo Náutico (IRN) rejeitou por unanimidade a proposta de contratação de seus serviços para a limpeza da Baía de Guanabara, conforme divulgado ontem, visando aos Jogos Rio 2016.
Na reunião desta manhã, em Niterói, sede do IRN, o conselho reafirmou seu compromisso com a causa ambiental e seu apoio conceitual ao projeto. Mas rejeitou por unanimidade, a proposta de contratação.
“Entendemos que não é essa a vocação do Instituto Rumo Náutico, e que a falta de planejamento do Estado não enseja a contratação emergencial em regime de dispensa de licitação”, afirmou Lars Grael, membro do conselho do IRN.
Promessas
Desde a realização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, os governos municipal, estadual e federal, e o próprio Comitê Olímpico Brasileiro, discursaram no sentido de os megaeventos – Olimpíada, entre eles – serem decisivos para a despoluição da Baía de Guanabara.
O tempo passou e o projeto não evoluiu. A alternativa, para evitar prejuízo aos barcos nas regatas dos Jogos Rio 2016, seria “limpar” a Baía. Para isso, o governo do Estado do Rio de Janeiro contrataria uma empresa especializada, como o Instituto Rumo Náutico, que tem Torben Grael como presidente e a participação dos irmãos Axel e Lars.
Porém, na reunião do conselho diretor de hoje, a proposta foi rejeitada e a “limpeza” volta à estaca zero.
Mas somos um país olímpico…
Para saber mais:
http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2015/03/projeto-grael-decide-hoje-sobre-limpeza-da-baia-de-guanabara/