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Futuro de quatro CTs de Atletismo depende do Ministério do Esporte
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José Cruz

Do presidente da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), José Antônio Fernandes, recebi a seguinte mensagem, referente ao artigo sobre o fechamento do CT de Uberlândia, 

O convênio foi assinado em 2011, entre o Ministério do Esporte e a CBAt, para iniciar quatro centros de atletismo: Uberlândia, Fortaleza, Rio e São Paulo. O Prazo era determinado por dois anos, mas conseguimos por duas vezes ampliar o prazo, pois o dinheiro da poupança foi reaplicado na continuidade dos Centros, com autorização do Ministério do Esporte.

Foram assinados os seguintes convênios para o funcionamento dos CTs: com o Sesi para o Centro de Uberlândia; com a UNIFOR para o de Fortaleza; com a Aeronáutica para o Centro do Rio, e com a Prefeitura de São Paulo para o Centro Olímpico da Prefeitura. Todos os convênios têm término em 31 de julho deste ano, e as entidades já foram comunicadas. Os atletas vieram de clubes que pediram para treinarem nos centros. Com o término dos convênios, os atletas voltam aos clubes de origem, para continuarem seus treinos.

Já enviamos ao Ministério novo projeto, com as modificações necessárias, após avaliações do corpo técnico da CBAt. O projeto encontra-se em avaliação.

Do ponto de vista da Confederação, achamos muito importante a continuidade do projeto, pois foram contratados técnicos do mais alto gabarito, técnicos campeões Olímpicos, internacionais, e o desenvolvimento e aperfeiçoamento é muito importante para os atletas ali treinados. Estamos muito preocupados com o RH do esporte, mas o princípio da construção esportiva, que também é importante, parece que está prevalecendo.

Nota do blogueiro

Agradeço a gentileza das informações enviadas pelo presidente da CBAt, José Antônio.

Essa realidade most ra que ainda falta um planejamento de governo de longo prazo. Não adiantam só instalações. Se o governo oferece os CTs – e está ampliando a rede para 48 unidades – deve ter a preocupação de projetos duradouros, pois em qualquer modalidade e principalmente no atletismo não se forma um atleta em apenas dois anos. Pior para os que estão de olho na vaga olímpica, passarem agora pelo transtorno de mudanças a um ano dos Jogos do Rio de janeiro, caso o Ministério do Esporte não prorrogue a ocupação dos quatro centros com “mortes anunciadas”.

Por tudo isso, é preciso ficar atento: o que ocorrerá com o Brasil esportivo depois de 2016?


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