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Arquivo : Corredores africanos

Caixa banca equipe africana de corrida de rua
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José Cruz

O repórter Daniel Brito estreia hoje no UOL Esporte, em Brasília,  com matéria polêmica:

“Caixa banca equipe de atletas estrangeiros em corridas de rua no Brasil”

A reportagem começa assim:

“Dinheiro público, dos cofres federais, ajuda a manter em competição uma equipe de corrida de rua formada inteiramente por atletas de países da África”.

caixaPatrocinadora do atletismo nacional, a Caixa explora como bem entende seu marketing institucional. E se os africanos lhe garantem visibilidade, porque estão sempre no pódio, como Edwin Kiprop e Samwe Salum, na foto.

Enquanto isso…

os projetos da Confederação de Atletismo não seriam prioritários, principalmente para tentar identificar e formar novos quadros, já que a geração olímpica atual tem limitadíssimos expoentes?

Já nas relações internacionais do esporte, é preciso averiguar qual o tipo de visto foi concedido aos corredores africanos. De turista? Nesse caso, podem trabalhar e auferir ganhos, como ocorre? O Ministério do Esporte concedeu autorização para isso?

Não podemos negar a capacidade técnica e física dos africanos para as provas longas. E eles fazem disso uma forma de subsistência, ganhando prêmios, cachês e salários.

Porém, essa realidade incomoda os corredores brasileiros, que também fazem das corridas de rua uma forma de “trabalho”. Eles já realizaram protestos neste sentido. Principalmente porque disputam os prêmios da melhores corridas sabendo que irão ao pódio a partir do quarto lugar.

É da competição, claro, mas essa rotina é feita de forma legal, de acordo com a legislação brasileira? Afinal, que tipo de relação trabalhista há entre a empresa de Coquinho, o empresário, e os africanos?

Bem vindo à reportagem, companheiro Daniel Brito.


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