A Olimpíada Rio 2016 e a farsa do legado esportivo à população
José Cruz
''Dossiê dos Equipamentos Esportivos'' será lançado na próxima terça-feira, no Rio, pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíada
Há uma realidade oposta ao discurso do “legado olímpico”, na preparação do Rio de Janeiro aos Jogos 2016, que repercute em prejuízo da população, apesar dos bilionários investimentos públicos. Os temas já foram aqui colocados. Agora, é a vez de especialistas apresentarem o balanço.
O dossiê, que será lançado na terça-feira, abrange instalações polêmicas que, com financiamentos públicos, mudaram a utilização de espaços, até então dos atletas:
Campo de Golfe e Parque Olímpico, na Barra da Tijuca; o Estádio de Atletismo Célio de Barros, transformado em estacionamento de luxo para a Copa do Mundo (foto); o Parque Aquático Júlio Delamare, a Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, o Maracanã e o Estádio de Remo, na Lagoa, privatizado, com redução de espaço para os atletas.
Debatedores
Gilmar Mascarenhas – Pesquisador dos megaeventos esportivos e professor da UERJ
Demian Castro – Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro
Fabiana Beltrame – Remadora, campeã mundial na Eslovênia em 2011
Solange Chagas do Valle – Presidente da Associação de Atletas e Amigos do Célio de Barros
Edneida Freire – Treinadora do Estádio de Atletisto Célio de Barros
Local: Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro
Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar
Às 18h30