A 533 dias da Olimpíada, APO continua sem presidente oficial
José Cruz
Duas semanas depois de ter pedido demissão da presidência da APO (Autoridade Pública Olímpica), o cargo continua sendo exercido interinamente pelo diretor-executivo, Marcelo Pedroso.
A nomeação do próximo presidente – o terceiro na função – é da competência da presidente Dilma Rousseff, que encaminhará o escolhido ao Senado Federal, para ser sabatinado e, em votação, aprovado ou não.
O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva, pediu demissão no início de fevereiro, depois que o Palácio do Planalto começou a divulgar notas indicando sua substituição, para acomodar aliados políticos do governo. Quando assumiu a APO, o general Fernando deu estrutura técnica à autarquia, eliminando os cargos políticos.
A APO é um consórcio formado pelos governos federal, estadual e prefeitura do Rio, para cuidar da preparação da área esportiva da cidade aos Jogos Olímpicos de 2016. Antes de se afastar, o general deixou a matriz de responsabilidade atualizada, principalmente nos quesitos de custos e cronogramas. O primeiro presidente da APO foi o ex-ministro das Cidades, Márcio Fortes.