Jorge Rosa poderá ser afatado da Confederação de Tênis
José Cruz
A advogada paulista Marisa Alija entrará com pedido de afastamento de Jorge Lacerda da Rosa da presidência da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), caso essa medida não seja adotada pelo Ministério Público de São Paulo, onde está o processo com denúncias de graves irregularidades cometidas pelo dirigente, na gestão de verbas públicas, nos últimos anos.
“A CBT desenvolve seus projetos com 95% de verbas públicas, conforme está no site da entidade. Agora, encontramos despesas pessoais e da família de Jorge Rosa sendo financiada pelo caixa da Confederação que ele dirige”, disse a advogada.
“Tive acesso à documentação que a ex-contadora da CBT apresentou ao Ministério Público, mostrando que houve uma maquiagem, porque as contas pessoais pagas pela entidade não constam dos balanços, como a contadora já disse em entrevista. Isso demonstra que existe um balanço com informações falsas”, afirmou.
Com base nesse indício de irregularidade, a advogada disse que já tem subsídios suficientes, agregados aos que correm em sigilo, para pedir o afastamento preventivo do presidente, como a Lei Pelé determina nesses casos.
“Cabe ao Ministério Público fazer este pedido, mas se isso não ocorrer a Federação do Pará já me constituiu como procuradora para apresentar a ação judicial propondo a imediato afastamento de Jorge Lacerda da Rosa da presidência da CBT”, afirmou Marisa Alija.