Mobilização para manter o Ministério do Esporte
José Cruz
Circula na rede um manifesto, ainda sem assinaturas, pedindo apoio à manutenção do Ministério do Esporte.
Isso surgiu depois que a candidata presidencial, Marina Silva, fez rápida análise sobre o “enxugamento de pastas”, quando foi indagada sobre o futuro do Ministério do Esporte. Bateu o pavor. Entre os terceirizados e os que detêm cargos de confiança, principalmente, com medo de perder o cargo, como ocorre a cada mudança de governo.
E agora?
Onze anos depois de criado, o Ministério do Esporte precisa de avaliação urgente, revisão de objetivos e redefinição de rumos para se tornar referência desse importante setor para a sociedade e economia nacionais.
Em uma década, essa pasta tornou-se cabide de emprego, inoperante e omisso nas verbas que comanda e centro de escândalos, principalmente nos períodos dos ministros Agnelo Queiroz e Orlando Silva. As principais propostas contemplaram o alto rendimento. A propósito, quem são as cabeças pensantes sobre políticas de esporte que ali atuam?
O ministro Aldo Rebelo não valorizou o Conselho Nacional do Esporte, como se esperava. Continuou sendo um organismo burocrático e de concordância do gabinete. Não se tornou referência da discussão sobre os grandes problemas do setor e propositor de mudanças.
Os desmandos com as instalações físicas do Pan 2007 são exemplares neste sentido. E qual a proposta de governo – não falo nem de Ministério! – para o Brasil esportivo após os Jogos 2016? Como a juventude ocupará os espaços que estão sendo construídos? Temos isso?
O blog está disponível para publicar manifestações, inclusive contestando minhas colocações. Mas é indispensável manter a educação e o nível do bom debate.
Em frente.