Lars Grael, campeão ocidental da classe Star, e os Jogos Rio 2016
José Cruz
Dos campos de futebol da Copa do Mundo para os mares do mundo afora, porque o esporte não se resume ao valorizado jogo da bola, e o Brasil está a oitocentos e poucos dias de receber os jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E um dos objetivos comuns na Copa e na Olimpíada é “legado”
Campeão
Competindo com alguns dos principais nomes da vela mundial, o brasileiro Lars Grael venceu o Campeonato Hemisfério Ocidental da classe Star, encerrado na sexta-feira, em New Hamshire, Estados Unidos.
Estavam na raia, entre outros, a lenda Augie Diaz, o atual campeão mundial John Mac Causland, o proeiro brasileiro tricampeão mundial Bruno Prada e o campeão olímpico americano Brian Faith. Que tal?
Lars velejou com um barco emprestado e contou com o reforço do proeiro americano Brad Nichol, que já conquistou o título máximo da classe no país. Desde o início a dupla andou na frente, conquistando três primeiros lugares, dois segundos e um quarto lugar.
Esse é o terceiro título internacional de Lars na classe Star em 2014, após as conquistas da Levin Memorial e da tradicional Bacardi Cup, ambas em Miami (EUA) em dupla com o proeiro Samuel Gonçalves.
Legado
Por esse desempenho e pela história que já escreveu para o esporte, Lars Grael, assim como seu irmão, Torben, têm autoridade para se manifestar sobre as regatas que serão realizadas na ainda poluída Baía de Guanabara, nos Jogos Rio 2016.
“O que temos que fazer é encarar o problema de frente. Negar a existência do problema e afirmar que as águas da Baía já se encontram acima dos padrões internacionais, é faltar com a verdade, O nosso objetivo é contribuir, e oferecer nossa experiência, com conhecimento de causa. Temos que fechar um pacto de compromisso que estabeleça metas para a melhoria da Baía de Guanabara, e proporcionar ao País, pelo menos, algum legado dos Jogos Olímpicos 2016.”
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