Comparações do Governo sobre Copa, saúde e educação estão erradas
José Cruz
Mais um tropeço no discurso da presidente Dilma Rousseff, na última terça-feira, quando disse que seu governo já “investiu” R$ 1,7 trilhão em saúde e educação.
Nada disso. A grana foi gasta em “despesas correntes”. E quem esclarece o “engano” presidencial é a equipe Contas Abertas, em matéria bem detalhada e que não deixa dúvidas, pois a fonte de consulta é oficial, isto é, do próprio governo federal.
Na terça-feira registrei dois tropeços presidenciais. Na verdade, da assessoria de Dilma, que preparou o discurso.
Os órgãos de fiscalização (TCU e CGU) estão analisando os gastos e se houver abusos os responsáveis serão punidos com o maior rigor”;
“Nossa Seleção está acima de interesses de qualquer grupo”.
A reportagem do Contas Abertas começa assim:
“A comparação utilizada por Dilma Rousseff em pronunciamento realizado na terça-feira (10), em rede nacional, foi, no mínimo, inadequada. O que ela chamou de “investimento”, termo utilizado pela presidente para classificar os R$ 1,7 trilhão desembolsados para Saúde e Educação, na realidade envolve, predominantemente, despesas correntes.
A natureza de despesas “Investimentos” engloba apenas os dispêndios com obras e compra de equipamentos, ou seja, aqueles que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. É nessa modalidade de despesa que se encaixam os gastos com os estádios.''
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