Blog do José Cruz

Copa no Brasil e o poderoso jogo da bola

José Cruz

A partir de hoje, o milenar “jogo da bola” congrega presidentes, reis, rainhas chefes de Estado, primeiros-ministros, líderes mundiais, enfim, com a presidente Dilma Rousseff de anfitriã.

Todos se rendem à poderosa Fifa, praticamente um Estado, com poderes fabulosos que a tornam o centro do mundo. E é diante dessa instituição que todos se dobram e a reverenciam. Tão poderosa que atraia as marcas mais famosas do mundo, garantindo ao evento “Copa” um faturamento de US$ 10 bilhões, com muito poucos tendo acesso a essa fatura.

Emoções e negócios. O futebol provoca emoções e emoções vendem. E suborna, corrompe, subfatura. Mas quem liga? O jogo é mais atrativo e dá legalidade a tudo, tornando-se instrumento de congraçamento político internacional.

Os governantes presentes à Copa no Brasil sabem o que esse jogo poderoso esconde. Todos sabem os motivos da ausência da tribuna de honra do Itaquerão do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do ex-presidente da Fifa, João Havelange. Acusados de receberem propinas, tiveram que largar seus cargos para fugir de processos.

Mas o que importa são os jogos. As cores dos uniformes, hinos e bandeiras das 32 seleções são representativas dos países, e isso dá legalidade até aos negócios suspeitos do futebol. O jogo da bola é capaz disso.

Boa Copa!

REGISTRO

Futebol à parte, hoje se comemora vinte anos da conquista do Mundial de Basquete feminino, na Austrália. Vitória sobre a China, 96 x 87, com as seguintes atletas na delegação: Adriana Santos, Alessandra, Cíntia Tuiu, Dalila, Helen Luz, Hortência, Janeth, Leila Sobral, Magic Paula, Roseli, Ruth e Simone Pontello. Era um tempo em que a Confederação Brasileira de Basquete tinha credibilidade. Leia mais no blog Bala na Cesta.

http://balanacesta.blogosfera.uol.com.br/2014/06/12/20-anos-do-mundial-de-1994-titulo-e-a-consagracao-da-selecao-brasileira/