Tênis pedeu R$ 3 milhões em receitas
José Cruz
Começo a semana dando as boas-vindas aos companheiros da ESPN, entre eles Fernando Meligeni, José Trajano, Paulo Vinícius Coelho e Mauro César Pereira, que, com seus blogs agora também no UOL Esporte, enriquecem mais o debate esportivo.
Tênis
O balanço de 2013 da CBT (Confederação Brasileira de Tênis) registrou receita total de R$ 16 milhões. Comparativamente a 2012, foram R$ 3 milhões a menos.
As perdas foram principalmente em convênios não renovados com órgãos públicos municipais, estaduais, além de R$ 700 mil em “doações”. Essa significativa perda na receita pode ser reflexo da gestão desastrosa da CBT, envolvida, inclusive, em prestação de contas ilegal junto ao Ministério do Esporte e investigações da Polícia Federal (em segredo de Justiça), como ja registramos.
Em 2013, o patrocínio dos Correios não foi alterado e se manteve em R$ 7,6 milhões. Esse valor corresponde a praticamente 50% da receita total da CBT. Da Lei Piva (loterias federais) vieram R$ 2.781.138,96.
Em resumo: dos R$ 16 milhões de receita, a CBT conseguiu R$ 13 milhões em verbas públicas.
Salários
O balanço não divulgou quando recebem os membros da diretoria. O presidente Jorge Rosa, em particular, pois desde setembro do ano passado as confederações podem destinar 30% da verba pública que recebem para ''despesas administrativas'', onde entrariam os salários dos cartolas.
No formato em que foi apresentado, o balanço de 2013 da CBT não permite identificar quanto foi aplicado em projetos específicos de tênis, na preparação de atletas e nos novos talentos.
Mas o balanço registrou gastos de R$ 104 mil com “manutenção de veículos”. Não seria mais vantajoso trocar a frota?
Registro
No noticiário do UOL Esporte matéria sobre a vitória brasileira contra o poderoso time do Equador, país de 14 milhões de habitantes (do tamanho de São Paulo), garantindo vaga na repescagem da Davis. Parabéns aos nossos atletas.