O basquete pelas tabelas
José Cruz
Finalmente, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Carlos Nunes, falou. E confirmou: são reais todas as denúncias que se faz há dois anos sobre a precária e temerosa gestão que ele realiza.
Com o hábito de fugir da imprensa, desta vez Carlos Nunes atendeu aos repórteres Daniel Neves, do UOL, e Fábio Balassiano, que persegue este assunto, com fôlego. A matéria foi publicada no Blog Bala na Cesta e faço questão de reproduzir porque confirmam as suspeitas que também publico há dois anos.
Com potencial para ter um grande campeonato, atrativo, com imagens comercialmente valorizadas e por isso rentável para a CBB, o basquete está pelas tabelas
A CBB está falida, segundo seus dois últimos balanços anuais. Deu calote no Banco Itaú e só renegociou o débito de mais de R$ 2 milhões ao ser cobrado judicialmente!
Mas fica uma questão: quem paga o empréstimo, os juros e as multas bancárias? O dinheiro público repassado pelo Ministério do Esporte, inclusive? R$ 14 milhões só este ano…
Enfim, confirme a confissão que Balassiano arrancou de Carlos Nunes. É um testemunho oficial e, por isso, valioso para demonstrar nas mãos de quem está o nosso basquete.