O lado triste da história do atletismo carioca
José Cruz
Não adiantaram os protestos. O futebol “engoliu” uma das mais tradicionais pistas de atletismo do país, como se tivéssemos fartura desses espaços para formar atletas.
Em reportagem de Cláudio Nogueira, O Globo publicou sobre o triste fim da pista do Estádio Célio de Barros, no Rio de Janeiro.
A cultura da destruição do patrimônio esportivo é fortíssima porque novos espaços são construídos com dinheiro público…
A área da pista de atletismo no Célio de Barros “está ocupada por andaimes, caminhões e até banheiros químicos no canteiro de obras do Maracanã”, escreveu Cláudio Nogueira.
Assim como o Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio de Lamare será desativado. No seu lugar surgirá um grande estacionamento para o Maracanã.
As propostas do governo do Rio para construir novas instalações de atletismo e natação ainda estão em projeto…
O legado da Copa começa pela destruição de históricos espaços esportivos. É o que muitos chamam de ''progresso''…
O ano promete.