DF registra mais três assassinatos em centro de menores
José Cruz
Enquanto o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, visitava as obras do estádio Mané Garrincha, com representantes da Fifa, no sábado, o brasiliense Ronald Ferreira de Barros era enterrado no cemitério local.
Ronald tinha 15 anos. Ele morreu assassinado no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), que é o local para recuperar jovens infratores. Reparem: ''para recuperar infratores…''
Foi a terceira morte de menores em 20 dias. A segunda em uma semana.
O Caje é responsabilidade do Governo do Distrito Federal, que não consegue dar segurança às crianças infratoras que têm sob sua guarda.
Entre janeiro e setembro de 2011 foram registradas 4.133 infrações de menores na cidade, média de 15 ataques por dia.
“Adolescentes armados se espalham pelas ruas do Distrito Federal e deixam um rastro de medo por onde passam. Cada vez mais a juventude se envolve em delitos na capital do país”, conforme reportagem do Correio Braziliense daquele ano.
Enquanto isso…
O mesmo governo gasta R$ 1 bilhão na obra de um estádio de futebol, cuja transparência mas despesas é zero.