Política brasileira tropeça no jogo da diplomacia olímpica
José Cruz
Em conversa com jornalistas, nas ruas de Londres, a presidente Dilma Roussef foi indelicada ao comentar a solenidade de abertura dos Jogos Olímpicos:
“Gostei, mas vamos fazer melhor. Vamos chamar uma escola de samba e vamos e abafar”
Pior
O presidente da Câmara, deputado Marcos Maia, também foi grosseiro:
“Os nossos `Joãozinhos Trinta` são muito melhores que esses aqui...”
Já o ministro…
Aldo Rebelo voltou a pisar na diplomacia das relações internacionais:
“ Dá para fazer algo bem melhor que eles…”
Prepotência
“Somos muito mais criativos”, encerrou Marco Antonio Raupp, ministro da Ciência e Tecnologia.
Carisma
Com o devido respeito, mas é falta de educação ser convidado para uma festa e criticar o que foi oferecido pelos anfitriões. Não é exemplo que orgulhe o carisma brasileiro, internacionalmente reconhecido.
Cadê a diplomacia, a humildade e o fair play?
Tais declarações, prepotentes, envergonham nas relações de civilizadas que a Olimpíada sugere.
Treinem, por favor, para que tenhamos uma delegação política mais polida nos Jogos do Rio de Janeiro.