Londres 2012: domingo para esquecer
José Cruz
Depois de uma estreia fantástica, ontem, com três medalhas, ficamos sem pódio na manhã londrina de hoje.
Nenhum nadador brasileiro passou às semifinais. Nem nossos judocas avançaram, ficaram nas eliminatórias
Natação
Sem Cesar Cielo, poupado, o revezamento do Brasil terminou em nono lugar os 4×100 livre. No quarteto da Austrália nenhum velocista foi poupado. Fechou a série em primeiro. Nos 100m costa feminino, Fabíola Molina foi penúltima. Daniel Orzechowski foi 28º tempo nos 100m costas.
Ginástica
No solo, Daniele Hypolito repetiu o irmão e caiu. Ficou em último. Daiane dos Santos fez boa apresentação e foi primeira na bateria.
Remo
Fabiana Beltrame e Luana de Assis ficaram em último no duplo skiff e vão para a repescagem.
Judô
Vice-campeão mundial de judô em Tóquio (2010) e Paris (2011), 5º do ranking mundial Leandro Cunha era um dos favoritos na meio-leve (- 66kg). Foi eliminado pelo polonês Pawel Zagrodnik na primeira luta e ficou fora da repescagem.
Erika Miranda, quarta do ranking mundial (-52kg) perdeu para a sul-coreana Kyung-Ok Kim, também na estreia.
Seguinte:
Entusiasmado com a partida inédita em Olimpíada, o ministro Aldo Rebelo anunciou que o Brasil esportivo terá mais recursos até 2016.
Continuaremos no ciclo do “cofre liberado”, mas eu insisto nas perguntas elementares, já que o dinheiro é público…
– O Ministério fará uma avaliação de desempenho por modalidade?
– Nessa avaliação, o desempenho dos dirigentes-gestores também será considerado?
– Afinal, porque tantas desavenças, contusões e quedas na ginástica, modalidade que vinha em evolução?
Rio 2016
A situação é a seguinte: não há mais tempo para “descobrir” ou “formar” atletas.
Isso quer dizer que, para 2016 teremos que contar com os novos nomes que surgirem em Londres e os juvenis que se destacaram em campeonatos mundiais.
E para ficarmos em 10º, meta do Ministério e do COB, precisamos conquistar medalhas em seis novas modalidades…