Copa 2014: novo estádio de Brasília é considerado “reforma”
José Cruz
O governo do Distrito Federal convenceu a Controladoria Geral da União (CGU) que o estádio Mané Garrincha passa por “reforma”.
Não é. É obra totalmente nova. Mas a fiscalização não está nem aí, porque o dinheiro não é federal, mas do orçamento local.
Detonaram o estádio antigo, na base da picareta, porque a implosão pifou. E o contribuinte pagou pelas bananas que não explodiram.
E como em Brasília não faltam picaretas, Agnelo Queiroz, o governador que conhece o setor, convocou especialistas. Aí, a picaretagem funcionou, veio tudo abaixo, não ficou pedra sobre pedra.
Em seguida, começaram a construir um novo estádio, com custo superior a R$ 1 bilhão. Já gastaram R$ 850 milhões.
O estádio era assim
E vai ficar assim. Mas é apenas uma ''reforminha''…
Enquanto isso…
O primeiro turno do Campeonato Brasiliense teve a média de 622 pessoas por jogo. Repito: 622 pessoas por jogo!!!
Mas o novo Mané Garrincha terá 72 mil lugares…
Pior:
O campeão do primeiro turno do Campeonato Brasiliense de 2012 – Taça JK – não foi nem o Brasiliense nem o Gama, os principais times da cidade, mas um clube de Goiás, o Luziânia.
Convidado para disputar a competição, o visitante fez a festa completa na casa do adversário. Derrotou o Ceilândia na final, 3 x 2, no domingo.
Assim, o Luziânia candidata-se à inauguração do estádio de 72 mil lugares na Capital da República.
O time de Goiás já temos, falta o adversário…