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Atletas recebem Bolsas de até quatro fontes de verbas públicas
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José Cruz

A proliferação de programas contempla milhares de atletas com Bolsas de até quatro fontes de verbas públicas: do município, do estado, do Ministério do Esporte e da empresa estatal patrocinadora da modalidade esportiva

Depois do Distrito Federal, em 1999, e do Ministério do Esporte, em 2004, a concessão de bolsas ganhou impulso. Hoje, são nove estados praticando o programa, cada um com seus critérios e valores:  Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Santa Catarina.

Além disso, alguns municípios reforçam estes investimentos públicos no esporte, como Manaus (AM), Erechim (RS), Blumenau (SC) e Campos (RJ). O levantamento é da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.

Manaus tem o programa mais em conta, pois a Bolsa mensal é de R$ 4 mil para todas as categorias, escolar, estadual, nacional, internacional e olímpica/paralímpica.  Já em Santa Catarina, a bolsa olímpica/paralímpica é de R$6.304,00/mês.

Fartura

Em muitos casos, a Bolsa é “apenas” uma parcela de outros ganhos públicos, como ocorre com os atletas acolhidos pelas Forças Armadas, que também recebem patrocínios de estatais (Caixa, Petrobras, Banco do Brasil, Infraero, BNDES e Correios).

Outros bolsistas do governo federal recebem valiosas premiações em dólares – comparadas com a realidade brasileira e com os baixos valores (R$ 370,oo)  destinados aos que estão em início de carreira. E o caso dos tenistas Marcelo Melo, terceiro do mundo em duplas, Thomaz Bellucci (34º em simples) e Teliana Pereira (46ª em simples), todos já contemplados com a  “Bolsa Correios”, cujo valor não é revelado.

Marcelo Melo já faturou US$ 585 mil (R$ 2,3 milhões) este ano. Bellucci, US$ 670 mil (R$ 2,6 milhões), e Teliana já foi premiada com US$ 314 mil (R$ 1,2 milhão). Os valores estão nas respectivas páginas das associações internacionais de tênis. É preciso registrar que, até se destacar no ranking internacional, a partir de 2014, Teliana não tinha apoio financeiro oficial, nem da Confederação Brasileira de Tênis.

 


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