Blog do José Cruz

Apesar dos investimentos milionários, natação faz água no Mundial de Kazan

José Cruz

Assim como nas piscinas, o Ministério do Esporte naufraga e esconde informações oficiais, importantes para evitar futuros vexames ''ordinários''

podiuuu

Depois do Pan da ilusão, em Toronto,  o Brasil naufragou em Kazan, e retorna do Mundial de Desportos Aquáticos com apenas quatro pódios na piscina. E direito a vexames, patrocinados pelo fujão César Cielo, e Thiago Simon, que não entrou na eliminatória dos 400m medley.

Hoje, no último dia de competições, das oito finais em disputa, nenhum brasileiro estará presente. E não faltou verba “Pública!”, que turbinou a preparação dos atletas. Que tal?

Só dos Correios, foram R$ 95,8 milhões para a Confederação de Desportos Aquáticos, a CBDDA: R$ 46 milhões em 2014 e R$ 49,7 milhões nesta temporada.

Outros milhões, que contarei em artigo específico, vieram do Ministério do Esporte, da Lei de Incentivo e da Lei Piva. Uma fábula!

Ordinário

Aí, para compensar esses investimentos milionários, saem justificativas como a de César Cielo:

“Normalmente a gente brinca que, no polimento, é que surgem os grandes atletas, e neste ano o meu polimento foi o de um atleta normal. Não saí do ordinário”…

Enquanto isso…

O ministro do esporte, George Hilton, esconde o resultado final do Diagnóstico do Esporte, principalmente o item que trata do financiamento público para o setor.

As informações são de que o balanço desse item não é favorável ao governo, deve ser escondido. E depois do badalado lançamento da primeira fase da pesquisa, sobre hábitos brasileiros em atividades físicas,  o governo espera que o restante fique no esquecimento.

Aqui será sempre lembrado. George Hilton deve essa explicação.