Blog do José Cruz

Ciclo dos megaeventos continua ausente da agenda dos presidenciáveis

José Cruz

Em 12 anos – 2007 a 2019 – o Brasil receberá os grandes eventos esportivos do planeta. A partir do Pan-americano do Rio de Janeiro, Copa das Confederações, Jogos Mundiais Militares, Jogos Estudantis Mundiais, Copa do Mundo de Futebol, Jogos Olímpicos, Paralímpicos e Universíade, em Brasília, fechando o circuito. Três ciclos de governos passarão por esse calendário, que consumirá recursos e planejamentos públicos, relações internacionais e preparação das cidades para receber turistas

Mas, a dez dias do segundo turno da eleição presidencial, chamam atenção a ausência do assunto “esporte” da agenda dos candidatos, e o silêncio dos dirigentes, técnicos, atletas em geral, que não provocaram um intenso debate sobre o segmento. A omissão dos cartolas é compreensível, pois é melhor não mexer na fonte de farta grana.

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Além das competições, das disputas, em nível de governo os eventos envolvem planejamento e organização específicas,  elaboração de orçamentos de longo prazo, destinação de recursos, recepção de turistas, movimentação da indústria esportiva, relações internacionais etc.

E como isso é tratado na esfera federal, principalmente? De forma isolada ou eventos integrados, já que a infraestrutura urbana, por exemplo, é comum a todas as competições?

E quem está cuidando do pós-evento, para que as instalações públicas não sejam desperdiçadas como ocorreu com as do Pan-2007?

A Universidade, através de seus diferentes campos de ensino e pesquisa, está envolvida nesse ciclo, para que o esporte também ajude a fortalecer a economia?