Lei de Acesso à Informação e as contas do esporte
José Cruz
Para comemorar a vigência da Lei de Acesso à Informação, a partir de hoje, publico um texto de Ayn Rand, uma filósofa russo-americana.
Mesmo escrito por uma estrangeira adapta-se perfeitamente à nossa realidade, neste momento em que a CPI do Cachoeira investiga falcatruas com o dinheiro público e aguarda-se o julgamento do Mensalão.
Confiram a preciosidade que me foi enviada por uma leitora:
''Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício…
Então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada''.
Texto atual? Exatamente!
Mas foi escrito em 1 9 2 0!!!. Há 92 anos! Um século, praticamente. E continua atual. Autora: Ayn Rand era judia, fugitiva da Revolução Russa.
A Lei
A Lei de Acesso à Informação, nº 12.527/2011, garante acesso a dados oficiais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A nova norma ajudará muito na transparência, no acompanhamento dos gastos públicos e identificação de falcatruas oficiais.
Do lado esportivo, tentarei obter o balanço dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, por exemplo, até hoje escondido.
Estou curioso para conhecer detalhes da festa que custou R$ 3,4 bilhões.
E com isso vou testar se a Lei vale ou é só disfarce oficial.
Para saber mais:
Contas Abertas